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Cessar-fogo em Gaza abre caminho para reinício das negociações de reféns

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Nesta terça-feira, 13, o diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (), William Burns, reuniu-se com diplomatas do Oriente Médio no Cairo, Egito, para mais uma série de esforços políticos em prol das negociações entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O governo norte-americano espera chegar a um acordo para libertar os reféns o pôr um fim aos conflitos em Gaza.

De acordo com o jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ), Burns conversou com David Barnea, chefe da Agência de Inteligência Israelense Mossad, e também com o chefe da Inteligência do Egito, Abbas Kamel, e o primeiro ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani.

Na noite de segunda-feira 12, na Casa Branca, durante um discurso ao lado do rei da Jordânia, Biden disse que os EUA estavam trabalhando em um acordo que libertaria os reféns detidos em — e traria seis semanas de calma durante as quais “poderíamos aproveitar o tempo para construir algo mais duradouro”.

Encorajei os líderes israelenses a continuarem a trabalhar para alcançar o acordo. Os EUA farão todo o possível para que isso aconteça

Joe Biden

O diálogo desta terça-feira aconteceu em meio à operação de expansão israelense na cidade de Rafah, na fronteira de Gaza com o Egito — região que abriga mais de um milhão de civis palestinos. A guerra já matou mais de 28 mil palestinos em Gaza, a maioria deles mulheres e crianças usados como escudo pelos terroristas.

Tropas israelenses em Gaza
Israel Planeja Um Avanço Militar Na Fronteira Entre Gaza E O Egito |Foto: Divulgação/Fdi

Reféns em Gaza

Diversos reféns libertados e famílias de civis sequestrados pelos terroristas do Hamas viajaram na quarta-feira 7 para Haia, Holanda, a fim de apresentar uma queixa ao Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre o ataque do Hamas ocorrido no dia 7 de outubro.

O TPI tem autonomia para processar indivíduos por violações graves do direito internacional, como o genocídio — isso quando o poder Judiciário de um país membro não pode ou não quer tomar as devidas medidas legais. A Palestina tornou-se membro do TPI, que em 2021 abriu uma investigação sobre a situação dos civis em Gaza.

Na semana passada, Israel rejeitara uma proposta do Hamas que exigia a libertação de milhares de prisioneiros palestinos juntamente com uma retirada militar israelense da Faixa de Gaza. Diversos diplomatas do Oriente Médio já haviam se reunido em Paris no final de janeiro onde celebraram um acordo sobre a libertação de reféns em três fases, a começar pelos civis e terminando com os soldados de Israel — e os corpos dos reféns assassinados.

Antes, em novembro, Israel os terroristas do Hamas aceitaram um cessar-fogo de uma semana, que possibilitou a libertação de mais de 100 reféns em troca de cerca de 240 prisioneiros palestinos. Porém, os combates recomeçaram depois do fracasso das negociações para uma extensão do acordo.

A comunidade internacional espera que o novo encontro diplomático em Gaza resulte em medidas efetivas para a libertação de mais reféns dos terroristas.

Fonte: revistaoeste

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