Uma investigação da Polícia Federal (PF) informou que o ministro Alexandre de Moraes, do , foi monitorado por integrantes do governo Bolsonaro, entre eles, o general Augusto Heleno, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
“Os membros teriam monitorado o itinerário, o deslocamento e a localização do ministro do Supremo Tribunal Federal e então chefe do Poder Judiciário Eleitoral, Alexandre de Moraes, e de possíveis outras autoridades da República, com o objetivo de captura e detenção, nas primeiras horas que se seguissem à assinatura do decreto de golpe de Estado”, escreveu Moraes, na decisão que autorizou uma operação da PF, na manhã desta quinta-feira, 8.
Ainda conforme a investigação, o “núcleo de oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos”, composto de Walter Souza Braga Netto, Almir Garnier Santos, Mario Fernandes, Estevam Theofilo Gaspar de Oliveira, Laércio Vergílio e Paulo Nogueira de Oliveira, “teria se utilizado da alta patente militar por eles detida para influenciar e incitar o apoio aos demais núcleos de atuação, por meio do endosso de ações e medidas a serem adotadas, para a consumação do golpe de Estado”.
Fonte: revistaoeste