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Novo projeto dos deputados do partido de Milei busca proibir o aborto na Argentina – Saiba mais!

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Deputados do partido , do presidente Javier Milei, apresentaram um projeto para revogar a lei que permite o na Argentina, aprovada em dezembro de 2020 e em vigor desde janeiro de 2021. O texto é de autoria de Rocío Bonacci, uma parlamentar de 27 anos.

A proposta dos deputados da base governista vai além da lei recente do aborto, atingindo também a uma regulamentação anterior que dava autorização para o procedimento de interrupção da gestação por várias razões, como risco para a da e casos de , presentes no Código Civil argentino desde 1921 e ratificadas pela Suprema Corte em 2012.

A proposta libertária apenas menciona casos de interrupção em situação de “risco de vida”.

O texto foi assinado pelo líder da bancada libertária, Oscar Zago, e pelos  deputados Beltrán Benedit, Maria Fernanda Araujo, Manuel Quintar e Lilia Lemoine, esta última conhecida na Argentina por sua luta antiaborto.

Rocio Bonacci, deputada libertária argentina
Rocío Bonacci Está Em Seu Primeiro Mandato, Ela É Podóloga E Empreendedora |Foto: Reprodução/Instagram/Rocío Bonacci

Embora o projeto da bancada governista para revogar a Lei 27.610, cujo nome é Interrupção Voluntária da Gravidez, tenha sido registrado no sistema de entrada da Câmara dos Deputados na segunda-feira, dia 5, só foi divulgado na noite desta quarta-feira, dia 7.

Punição para profissionais de saúde que realizarem aborto

Se a proposta for aprovada, a pena para quem causar aborto com o consentimento da mulher será de um a quatro anos de reclusão. Se for sem o consentimento da gestante, a pena aumentará de três a dez anos de prisão.

O projeto também prevê penalidades para médicos, cirurgiões, parteiras e farmacêuticos, que receberão uma suspensão especial pelo dobro do tempo da pena se “abusarem de seu ou arte para causar o aborto ou cooperarem para causá-lo”.

Conheça alguns trechos do texto

Os deputados libertários afirmam no texto que a escolha do nome da lei em vigor, Interrupção Voluntária da Gravidez, teve como objetivo confundir a população.

“A intenção foi confundir através de um eufemismo que busca apenas fazer crer no reconhecimento por lei de um ”, escreveram, “quando na realidade se trata do direito de acabar com a vida da pessoa por nascer.”

A deputada Rocío encerra o documento ao alegar que “não existe nenhuma razão, por mais dramática que seja, que justifique o descarte de uma vida inocente”.

Fonte: revistaoeste

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