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Política

Arquidiocese de São Paulo investigará denúncia de assédio sexual de ex-coroinha por Júlio Lancellotti – Entrevista Exclusiva

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A Arquidiocese de São Paulo quer ouvir o jornalista Cristiano Gomes, de 48 anos, que afirmou ter sofrido assédio sexual do padre Júlio Lancellotti. A cena teria ocorrido em 12 de maio de 1987, quando o então coroinha da Paróquia de São Miguel Arcanjo, na Mooca (SP), tinha 11 anos.

A decisão segue as normas da Católica, que determina a investigação de possíveis abusos cometidos por seus líderes. A Cúria Metropolitana de São Paulo é o órgão responsável por analisar esse tipo de denúncia.

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Em documento obtido com exclusividade por Oeste, o padre Everton Fernandes Moraes, chanceler do Arcebispado de São Paulo, manifesta interesse em ouvir Cristiano. No texto, o líder religioso considera “tomar as medidas pertinentes”.

A reportagem apurou que o ex-coroinha deve relatar sua história para a Cúria Metropolitana nas próximas semanas. Em 23 de janeiro,.

Na missa de sé dia da , Cristiano estava com familiares na Paróquia São Miguel Arcanjo, na zona leste de São Paulo. Depois da celebração fúnebre, o então jovem foi à sacristia para chorar. Num primeiro momento, foi acolhido pelo pároco de plantão. Depois, no entanto, percebeu que aquilo não era apenas um mero consolo fraternal.

“O religioso passou a pressionar seu corpo contra o de Cristiano, a fazer carícias e a encostar a sua barba no rosto do garoto”, descreve o editor-assistente Anderson Scardoelli. “Assustado e percebendo a excitação do algoz, conseguiu escapar e saiu da igreja para nunca mais voltar. Jamais esqueceu o que passou, muito menos o autor do assédio: o padre Júlio Renato Lancellotti.”

Quase 37 anos depois do ocorrido, Cristiano resolveu tornar público o episódio do qual foi vítima. . Antes de qualquer acusação, adianta-se para avisar que não é “bolsonarista” nem que foi motivado por questões político-partidárias.

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Cristiano acredita que chegou a hora de falar publicamente sobre o caso, que guardou em segredo até da própria família, em razão das recentes denúncias contra Júlio Lancellotti. Mesmo com medo de pôr sua segurança em risco, Cristiano demonstra indignação com a rede de apoio ao padre, que reúne setores da e da esquerda. .

Fonte: revistaoeste

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