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Política

Governo pode socorrer produtores de Mato Grosso, apesar da oposição agro ao PT

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Conteúdo/ODOC – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, afirmou que o governo federal está preparado para socorrer os produtores de Mato Grosso que enfrentam uma situação crítica devido à seca e à queda nos preços das commodities agrícolas. Nesta terça-feira (30), ele se reuniu com o ministro da Economia, Fernando Haddad, para apresentar um cenário da agropecuária brasileira e propor soluções para evitar a inadimplência e as recuperações judiciais no setor.

“Tomaremos medidas preventivas antes do final da safra para que os produtores possam deitar-se com tranquilidade e saber que caso não consigam cumprir os seus compromissos por função das intempéries climáticos, o governo estará ao seu lado liberando a linha de crédito. O trabalho faz a hostilidade ficar para trás”, destacou o ministro relembrando que o setor produtivo do Estado é contrário ao PT e são partidários do ex-presidente Bolsonaro.

Segundo Fávaro, em 2023 o clima entre o setor produtivo e o governo federal ainda era muito hostil, mas em 2024 as parcerias têm feito as coisas melhorarem.

“Nada resiste ao trabalho e principalmente quando se trabalha muito. Nós fizemos o maior Plano Safra da história, batemos recorde de exportação, com 61% a mais no resultado da balança comercial referente comparativo com 2022. Isso gera oportunidade no campo. Estamos atentos a este ano, que sofremos em intempéries climáticas, com preços muito achatados e estamos buscando soluções para socorrer os produtores”.

Mato Grosso, por exemplo, passou por uma seca sem precedentes e, que apesar da quebra da produção na região, os preços das commodities não subiram. O ministro destacou que houve um aumento da oferta global com destaque para a Argentina e no Rio Grande do Sul, que tiveram safras recordes de soja.

“Quebrou aqui no Centro-Oeste, mas a Argentina, por exemplo, no ano passado colheu 25 milhões de toneladas de soja e este ano deve colher mais de 45 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul deve incrementar a produção em 10 milhões de toneladas a mais”.

Fonte: odocumento

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