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Política

Deputado Valdemar defende Carlos Bolsonaro após operação da PF: o que isso significa para a política atual?

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O nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, usou as redes sociais, nesta terça-feira, 30, para defender o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos). A publicação acontece um dia depois de a Polícia Federal (PF)

“Tudo o que está acontecendo é por conta das últimas pesquisas”, escreveu Valdemar . “Quero enfatizar que nosso projeto está mais forte do que nunca e vamos ganhar as eleições no Rio de Janeiro, porque o Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro são campeões de votos no Rio. O carioca é um povo esclarecido e está assistindo a tudo que acontece em nosso país, sobretudo a perseguição à Bolsonaro e aos nossos candidatos.”

Carlos Bolsonaro tornou-se alvo de mandados de busca e apreensão por suspeita de ção em um suposto esquema de monitoramento ilegal por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro.

Na mesma publicação, Valdemar confirmou que o diretório estadual do PL no Estado do Rio de Janeiro convidou Carlos para assumir o PL municipal da capital carioca. Desse modo, o vereador teria de se filiar ao partido.

“Na última , dia 24 de janeiro, a convite da presidência do PL no Rio de Janeiro, o vereador Carlos Bolsonaro esteve na sede do partido”, continuou Valdemar. “Na ocasião, a direção estadual do PL fez o convite formal para o vereador se filiar ao Partido Liberal e assumir a presidência do partido na cidade do Rio de Janeiro.”

Entre 2019 e 2022, um programa secreto chamado First Mile teria sido usado para monitorar a localização de políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro. Os dados estariam armazenados fora do Brasil. Conforme o diretor-geral da PF, Andrei Passos, a espionagem atingiu 30 mil brasileiros.

Na quinta-feira, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) — delegado da PF e ex-diretor-geral da Abin entre 2019 e 2022 — foi alvo de busca e apreensão em seu gabinete na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional.

Além do parlamentar, três servidores da Abin e sete policiais federais foram alvo da operação. As buscas e apreensões relacionadas a Carlos Bolsonaro ocorreram na segunda-feira 29.

Na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza a busca e apreensão contra Carlos, o magistrado anexou um print de uma conversa de WhatsApp entre Luciana Almeida, assessora do gabinete de Carlos, e Priscilla Silva, que trabalhava com Ramagem.

A conversa data de 11 de outubro de 2022.

Na conversa, Luciana escreveu que está precisando de “ajuda”. Na sequência, escreve o nome de uma delegada da PF e cita inquéritos “envolvendo PR e 3 filhos”.

“A autoridade policial ressalta que os dados enviados na mensagem acima referida são compatíveis com informações disponíveis nos sistemas internos da PF”, informou a decisão de Moraes, ao mencionar um “nú político” no suposto esquema de espionagem na Abin investigado pela PF.

Segundo a PF, “no relatório de análise, as ‘demandas’ eram tratadas por meio das assessoras dos investigados (Luciana) e (Priscilla), e não diretamente entre os investigados, corroborando ainda mais o zelo em relação aos vestígios das condutas delituosas”.

Fonte: revistaoeste

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