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Política

Marinho denuncia que governo ultrapassa limite constitucional em ação contra Ramagem

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O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou, nesta quinta-feira, 25, a operação da contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Marinho lembrou que as supostas irregularidades cometidas pelo parlamentar ocorreram quando ele ocupava o cargo de diretor-geral da Abin e não possuía mandato.

“Então, há uma clara ultrapassagem do limite constitucional, que foi definido pelo próprio Supremo Tribunal Federal (STF), do que é juiz natural, nesse caso”, observou Marinho. “Estamos preocupados porque se estabeleceu um padrão.”

Marinho lembrou ainda que Ramagem é pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, assim como o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) quer o comando de Niterói. Na semana passada, Jordy também foi alvo da PF.

Conforme investigação da PF, durante o governo Bolsonaro, houve um “esquema clandestino” de espionagem na Abin, do qual Ramagem participou. O congressista vai prestar depoimento.

A PF cumpriu 21 mandados de busca e apreensão autorizados por Moraes: 18 em Brasília (DF), um em Juiz de Fora (MG), um em São João del Rei (MG) e um no Rio de Janeiro.

O gabinete e o imóvel funcional de Ramagem foram alvos de busca e apreensão.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chamou de “perseguição” a operação da PF contra Ramagem.

Neto cobrou ainda uma reação do Parlamento. “Esse negócio de ficar entrando nos gabinetes é uma falta de autoridade do Congresso Nacional”, escreveu, no Twitter/X. “Rodrigo Pacheco deveria reagir e tomar providências.”

Leia também: “A negação da Justiça”, reportagem publicada na Edição 200 da Revista Oeste

Fonte: revistaoeste

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