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Política

Decisão do TCU sobre isenção para pastores: Haddad aguarda ansiosamente resultado

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O ministro da Fazenda, , declarou na segunda-feira 22 que a decisão de revogar a isenção fiscal concedida a líderes religiosos está sujeita à avaliação do (TCU). A afirmação foi feita durante uma entrevista ao programa Vida da TV Cultura.

Haddad destacou que o tema gerou uma “baita confusão que não faz sentido”. Para ele, cabe ao TCU investigar o ato feito pelo secretário da Receita do governo (PL) às vésperas da campanha eleitoral de 2022.

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O ministro enfatizou que não é responsabilidade da Receita revogar a norma. Ele explicou que o atual secretário do órgão, Robinson Barreirinhas, não restabeleceu a medida devido ao caso estar “sob investigação do Ministério junto ao TCU”.

Conforme o chefe da Economia, se o TCU considerar inválido o ato realizado durante o governo de Bolsonaro, a Advocacia-Geral da União (AGU) vai ficar encarregada de analisar o texto.

“O que nós queríamos era um entendimento do tribunal sobre a validade daquele ato”,  afirmou o petista. “Se o tribunal disser que o ato é válido, não cabe convalidar. Se ele disser que o ato é inválido, nós já mobilizamos a AGU para disciplinar a interpretação da lei segundo o Executivo.”

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Haddad Comenta O Ato De Isenção Fiscal Para Líderes Religiosos Durante O Governo De Jair Bolsonaro. Na Imagem, Jair Bolsonaro Aparece Com O Pastor Silas Malafaia E A Primeira-Dama Michelle | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na quarta-feira 17, a Receita Federal suspendeu um Ato Declaratório Interpretativo que diferenciava o valor recebido por líderes religiosos a título de prebenda pastoral e remuneração direta. 

A prebenda, considerada uma remuneração direta, é isenta de contribuição previdenciária. O ato, emitido em 2022 pelo então secretário da Receita, Julio Cesar Vieira Gomes, concedia esse benefício aos líderes evangélicos.

De acordo com Haddad, há dúvidas acerca da interpretação do assunto e cabe a validação do TCU para resolver essa questão. “É para isso que a AGU foi acionada”, afirmou. “Estamos aqui para atender à lei. Houve muita politização indevida; estamos discutindo regra e vamos despolitizar isso.” 

Fonte: revistaoeste

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