propôs um cessar-fogo de dois meses na Faixa de Gaza nesta segunda-feira, 22, em troca da libertação de reféns israelenses que o grupo terrorista Hamas ainda mantém no território.
A informação foi confirmada por dois funcionários de auto escalão do governo ao jornal israelense Walla.
Israel enviou para o Egito e o Catar uma proposta de cessar-fogo no território e que também incluiria a liberação de prisioneiros palestinos.
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O país estima que 136 reféns ainda estão na Faixa de Gaza. Em declarações recentes, Benjamin Netanyahu estava relutante para chegar a um acordo com o Hamas e defendeu a pressão militar como forma de garantir a libertação do prisioneiros.
Na primeira fase, mulheres, homens com mais de 60 anos e reféns em condição médica crítica seriam libertos pelo grupo extremista.
Já as próximas etapas possibilitariam a soltura de soldados mulheres, homens com menos de 60 anos que não são soldados, homens do exército israelenses e os corpos dos reféns.
Esse é o período mais longo de trégua que Israel ofereceu ao Hamas desde o início da guerra em 7 de outubro. Em novembro, a trégua de uma semana libertou 105 reféns israelenses e 240 reféns palestinos.
Segundo as autoridades israelenses, Tel-Aviv aguarda uma resposta do grupo à proposta de cessar-fogo e está otimista em relação à possibilidade de progredir nos próximos dias.
Segundo a proposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) também seriam realocadas e sairiam de alguns dos principais centros populacionais da Faixa de Gaza. A mudança permitiria o retorno gradual de civis palestinos à região durante a implementação do acordo.
Fonte: revistaoeste