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Nova subvariante da Covid em MT: SES detecta e alerta população

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O Laboratório Central (Lacen),da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) sequenciou e identificou uma nova subvariante da Covid-19 em Mato Grosso, a JN 2.5, uma subvariação da variante Ômicron do vírus. Este é o primeiro registro da subvariante no Brasil.

A pesquisa foi feita nesta semana, entre os dias 16 e 18 de janeiro e apontou que quatro mulheres tiveram o exame positivado para a nova cepa e foram hospitalizadas. Três pacientes acometidas pela subvariante já receberam alta, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar, sob acompanhamento da Vigilância Municipal.

A quarta paciente, segundo a secretaria, permaneceu internada, porém morreu, devido a um quadro de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Todavia, segundo a equipe de Vigilância da SES, a morte é investigada, não sendo possível ainda afirmar se a morte da paciente teve ligação direta com a nova subvariante.

“Não é necessário criar pânico, mas é preciso sempre estarmos em alerta aos sintomas gripais. Orientamos o uso de máscara em caso de gripe ou resfriado, além de lavar as mãos com sabão e/ou higienizar com álcool 70%”, destacou o superintendente de Vigilância em Saúde, Alessandra Moraes.

“É importante também procurar a unidade de saúde mais próxima para que o médico defina a melhor condução do quadro. É imprescindível também a vacinação contra o coronavírus. Somente a imunização é eficaz na prevenção contra a doença”, completou.

Conforme a secretaria, os trabalhos seguem no monitoramento do vírus e na identificação da classificação de risco.

Além do Brasil, a subvariante JN 2.5 também já foi detectada no Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

A PESQUISA

Conforme relatório da pesquisa realizada pelo Lacen, foram selecionadas 15 amostras positivas para Covid-19, nos municípios de Cuiabá (8) e Várzea Grande (7). Do total, quatro foram identificadas com a nova subvariante. As demais apontam para as cepas JD.1.1, JD.1.1.1, GK.1.1, JN.1, JN.1.1 e JN.1.3, ou seja, 100% de variantes Ômicron.

Para Elaine Cristina de Oliveira, diretora do Lacen, o sequenciamento do vírus é resultado do empenho da equipe em monitorar a saúde do Estado.

“O sequenciamento mostra a capacidade que o Lacen tem para dar uma resposta rápida à população, visto que conseguimos identificar a entrada do vírus no Brasil. Agora vamos trabalhar o monitoramento dele”, destacou.

A partir das informações coletadas na pesquisa, a Vigilância em Saúde e o Lacen atuará no sentido de compreender o caminho percorrido para que a nova variante chegasse até Mato Grosso, bem como acompanhar as pessoas que foram acometidas pela doença e orientar sobre às medidas a serem tomadas.

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Fonte: unicanews

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