A subiu o tom com o governo Lula. O grupo acusou o Itamaraty de desqualificar “reiteradamente a competência das mulheres diplomatas” ao “recusar-se a seguir a orientação” do Executivo “no sentido de conduzir mais mulheres à gestão do Estado”.
Para a AMDB, a “indignação” se mistura “à revolta e ao desânimo” diante da lista de nomes incluídos “nos mecanismos internos de promoção” do Itamaraty. De acordo com a AMDB, “em um total de 64 nomes, irrisórios 18,75% de mulheres”.
“A AMDB vem trazer a público essa insidiosa realidade das mulheres diplomatas na expectativa de que, fora das nebulosas reuniões da cúpula do Itamaraty em que a presença masculina segue sendo a norma, possam as mulheres diplomatas encontrar o apoio da sociedade brasileira, de outras instâncias de governo e do próprio presidente da República”, informou a associação, em nota.
A carta foi publicada quase três meses depois da do cargo de presidente da Caixa. Lula rifou a economista para conseguir votos no Parlamento ao escolher um apadrinhado do centrão. No mês anterior à saída de Rita, o petista mandou embora a atleta também para obter ajuda no Congresso Nacional.
Durante as eleições de 2022, a AMDB apoiou a candidatura de Lula à Presidência. Quando o governo se estabeleceu, contudo, . À época, a AMDB acusou Lula de estar agindo como o ex-presidente Jair Bolsonaro.
As diplomatas não foram as únicas. Meses antes, gays e negros atacaram Lula, por supostamente tê-los decepcionado.
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Fonte: revistaoeste