Conteúdo/ODOC – O juiz da 2ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde, Fábio Petengill, declarou que Marcelo Ochoa de Freitas está “tentando justificar o injustificável” ao determinar que o suspeito fosse transferido para a cadeia pública de Lucas do Rio Verde após ter sua prisão mantida durante a audiência de custódia realizada na terça-feira (16). Marcelo matou a ex-esposa, Francisca Alves Nascimento, de 35 anos, alegando uma suposta traição por parte dela.
Francisca foi assassinada na noite de segunda-feira (15) em frente à rodoviária da cidade, com quatro facadas, uma no pescoço e três no rosto.
Durante o interrogatório conduzido pela delegada Ana Terra, o acusado não demonstrou arrependimento e tentou justificar o crime atribuindo a culpa à vítima, alegando que Francisca mantinha relacionamentos extraconjugais e frequentava um bar conhecido como ‘prostíbulo Bar da Paraguaia’.
“Não bastasse, ao ser ouvido em seu interrogatório na Delegacia de Polícia, o agressor sequer demonstra arrependimento e tenta justificar o injustificável, atribuindo a culpa do ocorrido à própria vítima, pois, segundo ele, Francisca sempre manteve contato com outros homens em relacionamentos extraconjugais, além de ter começado a frequentar um bar conhecido como ‘prostíbulo Bar da Paraguaia’; Que o interrogando acredita que Francisca realizava ‘programas’ neste local”, destaca um trecho do documento da audiência de custódia.
O relacionamento entre Francisca e Marcelo, que durou quatro anos, era conturbado, marcado por violência doméstica. A vítima procurou a delegacia por duas vezes para denunciar o ex-namorado, em março de 2022 e dezembro do ano passado. Apesar das agressões, Francisca optou por não requerer medida protetiva contra o agressor.
Fonte: odocumento
