Em entrevista Ă rĂĄdio Jovem Pan News nesta segunda-feira (15), o governador Mauro Mendes destacou a decisĂŁo de nĂŁo aumentar a alĂquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em Mato Grosso, ao contrĂĄrio de outros 10 estados brasileiros e do Distrito Federal, que optaram por elevar o imposto em 2024.
Diversos estados escolheram o aumento em razão das compensaçÔes que aconteceriam a partir de 2033 com o texto-base da Reforma Tributåria, mas o dispositivo acabou, ao final, sendo revogado.
Mauro enfatizou a responsabilidade fiscal adotada pelo Executivo Estadual ao longo dos Ășltimos cinco anos como um dos principais motivos para nĂŁo elevar o ICMS em Mato Grosso.
âNĂłs fizemos uma correta gestĂŁo fiscal ao longo desses Ășltimos cinco anos e nĂŁo foi necessĂĄrio fazer esse aumento de impostos. Eu havia criticado muito o Congresso Nacional por inserirem um dispositivo que estava levando os estados brasileiros a elevarem os impostos. Mato Grosso jĂĄ tinha decidido que nĂŁo faria e que lutarĂamos para tirar esse dispositivo. NinguĂ©m aguenta mais o aumento de impostos no paĂsâ, afirmou o governador.
Mauro afirmou que chegou a comunicar o presidente da Cùmara dos Deputados, Arthur Lira, sobre essa posição do Estado, além de pedir a retirada do dispositivo do texto final da reforma.
âEu claramente decidi que nĂŁo iria entrar nessa guerra fiscal. Falei com o presidente Lira na ConferĂȘncia do Clima e disse que o efeito prĂĄtico imediato da reforma seria o aumento do ICMS em diversos estados brasileiros. Mas ao final, eu aplaudi o presidente porque, sabidamente, a CĂąmara Federal retirou essa proposta do texto finalâ, relatou.
Fonte: odocumento