O diretor-executivo da Boeing, Dave Calhoun, afirmou na terça-feira 9 que a companhia assume a responsabilidade no caso da aeronave da Alaska Airlines, que perdeu uma das portas de emergência durante o voo, nos Estados Unidos.
“Vamos abordar isso, reconhecendo nosso erro. Vamos abordar isso com 100% e total transparência em cada etapa do processo”, afirmou Calhoun, durante uma reunião com funcionários em uma fábrica da empresa próxima a Seattle.
O executivo também declarou que a Boeing vai trabalhar com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que investiga o acidente para descobrir a causa.
Calhoun ressaltou que a capacidade da Alaska Airlines de impedir que outro avião Max 9 decolasse depois da queda da porta “evitou, potencialmente, outro acidente”. Ele afirmou ter ficado impressionado quando recebeu a foto da aeronave.
A presidente das NTSB, Jennifer Homendy, disse que foi “muita sorte” ninguém estar sentado nos dois assentos ao lado da porta.
O avião usado pela Alaska Airlines tinha sido entregue pela fábrica em 31 de outubro. Desde esta data até o dia 5 de janeiro, pilotos da mesma aeronave receberam três avisos de pressurização.
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A United Airlines e a Alaska Airlines cancelaram centenas de voos. As empresas revelaram que a análise dos equipamentos mostrou “ferragens soltas” e “parafusos que precisavam de aperto adicional”.
A Boeing perdeu US$ 12,1 bilhões (cerca de R$ 59 bilhões) em valor de mercado em apenas um dia. Na segunda-feira 8, as ações da gigante da aviação despencaram 8,03% na Bolsa de Valores de Nova York. a companhia vem sofrendo maus resultados pelo menos desde 2019.
Fonte: revistaoeste