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Política

Marco temporal e desoneração da folha: Pacheco promulga medidas-chave para o setor [inserir o setor relevante]

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O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promulgou nesta quinta-feira, 28, a lei que estabelece o marco temporal para demarcação das terras indígenas. A prorrogação da lei que desonera a folha de pagamento de 17 setores da economia até 2027 também foi promulgada. Os dois textos, publicados no Diá Oficial da União, são resultantes da derrubada de .

+ no site da Revista Oeste.

No caso do , deputados e senadores rejeitaram parcialmente os vetos do petista em 14 de dezembro e mantiveram o entendimento de que a data da promulgação da Constituição de 1988 é o marco até o qual podem ser reivindicadas terras até então ocupadas por indígenas. A derrubada do sobre o marco temporal foi articulada pela bancada do agronegócio.

+

Depois disso, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse que . A Corte já tinha considerado a tese do marco temporal inconstitucional em setembro. A aprovação da lei no Congresso foi uma resposta do Legislativo aos ministros.

Diante da ameaça de Guajajara, a bancada ruralista já adiantou que deve aprovar uma de Emenda à Constituição (PEC) caso o Supremo volte a tratar do tema. “Se judicializarem, nós vamos trabalhar para ganhar de novo”, disse a senadora Tereza Cristina (PP-MS).

Governo Lula também deve pedir ao STF invalidação da prorrogação da desoneração da folha

Folha de pagamento | Haddad havia informado que apresentaria a Lula medidas alternativas ao fim da desoneração da folha de pagamento | Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilFolha de pagamento | Haddad havia informado que apresentaria a Lula medidas alternativas ao fim da desoneração da folha de pagamento | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Governo Lula pode recorrer ao STF contra prorrogação da desoneração da folha | Foto: Marcelo Camargo/Agência

Em 14 de dezembro, o Congresso também derrubou o veto de Lula à continuidade da desoneração para 17 setores da economia. O governo alega que o impacto aos cofres úblicos será de R$ 18 bilhões em 2024. Para 2023, a estimativa do impacto é de R$ 9,4 bilhões. 

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Segundo o governo, desde 2012, quando a desoneração entrou em vigor, a União deixou de R$ 139 bilhões. Entretanto, a medida é necessária para aquecer a economia, gerar e permitir que as empresas sejam mais competitivas.

Nesse caso, o governo também estuda a possibilidade de pedir ao STF a invalidação da lei da desoneração.

Neste ano, dentro do projeto da desoneração foi incluída a redução das alíquotas previdenciárias das prefeituras, mas a desoneração só será válida para cidades com até 142 mil habitantes, que terão a taxação reduzida de 20% para 8% dos salários dos servidores.

Fonte: revistaoeste

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