As vendas do milho 2023/24 em Mato Grosso são a segunda mais lenta da série histórica. Até novembro apenas 15,59% da produção prevista havia sido comercializada antecipadamente, um pouco acima dos 11,5% verificados na temporada 2014/15 no mesmo período. A cautela segue mais uma vez como palavra de ordem diante das incertezas quanto ao futuro da segunda safra do cereal.
Preços baixos, janela de plantio prejudicada pelo atraso da safra de soja e redução nos investimentos que visam um melhor desempenho da lavoura. Uma soma de fatores que coloca um ponto de interrogação quanto à produção da segunda safra de milho em Mato Grosso, como explicam os produtores para tal insegurança na hora de comercializar o grão com antecedência.
A perspectiva para a safra 2023/24, conforme último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), é que sejam colhidas no estado 43,754 milhões de toneladas. Volume este 16,67% menor que as 52,504 milhões de toneladas colhidas na temporada 2022/23.
Conforme os dados do Imea, o volume de 15,59% comercializado da safra 2023/24 é inclusive quase três vezes menor que a média dos últimos cinco anos de 42,33%.
Na safra 2022/23 em novembro o estado havia vendido antecipadamente 20,08% da produção antecipadamente. Contudo, na ocasião o principal motivo para a lentidão das negociações era a queda acentuada dos preços do cereal.
Segundo a série histórica do Imea, o maior percentual de milho comercializado antecipadamente ocorreu na safra 2015/16, um resultado de 74,3%. O segundo maior percentual pertence ao ciclo 2020/21 com 62,6%, seguido da safra 2019/20 com 51,6% e da temporada 2021/22 com 40,8%.
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Fonte: canalrural