O grupo terrorista Hamas atrasou a libertação de um grupo de 13 reféns prevista para este sábado, 25. A entrega dos reféns estava marcada para as 11h. A Brigada de Al-Qassam, braço militar do Hamas, chegou a afirmar a órgãos de imprensa que as pessoas seriam entregues à Cruz Vermelha em Khan Younis, cidade do sul da Faixa de Gaza.
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Porém, porta-vozes dos terroristas afirmaram que a entrega tinha sido “adiada até Israel cumprir com os termos do acordo de cessar-fogo”. não teria concordado com os termos da entrada de ajuda humanitária em Gaza prevista nas negociações.
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Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo temporário intermediado por Catar e Estados Unidos, que começou na sexta-feira 24, com a libertação de 24 reféns.
Segundo o jornal The Times of Israel, uma fonte do governo israelense afirmou que se o Hamas não libertar os reféns até 0h (18h no horário de Brasília), a operação militar em Gaza será retomada.
Em uma postagem no Twitter, o governo do Catar, que intermedia o acordo entre Hamas e Israel, afirmou que apesar do atraso, o impasse foi resolvido e os reféns serão libertados.
“Após um atraso, os obstáculos à libertação de prisioneiros foram superados através de contatos Qatar-Egito com ambos os lados, e 39 civis palestinos serão libertados esta noite, enquanto 13 reféns israelitas deixarão Gaza, além de 7 estrangeiros”, afirmou o Catar.
Israel afirma que ajuda humanitária a Gaza foi autorizada
O Hamas quer que a ajuda humanitária seja entregue no norte da Faixa de Gaza, alvo de operações militares de Israel nas últimas semanas. Já o governo israelense afirma que o acordo envolvia a permissão — já concedida — para a entrada de caminhões com água, alimentos, remédios e combustível em Gaza pela passagem de Rafah, no sul.
Uma agência do governo de Israel anunciou o envio de 50 caminhões de ajuda humanitária para o norte de Gaza e locais ainda não evacuados.
A CNN informou que cerca de 340 caminhões com destino a Gaza estariam sendo inspecionados na fronteira, o que pode ter motivado a insatisfação e retaliação do Hamas.
A guerra começou em 7 de outubro, quando o Hamas fez um ataque-surpresa a Israel, assassinando 1,2 mil pessoas. Nesse dia, 240 pessoas foram sequestradas e, além das 24 entregues na sexta-feira, outras quatro mulheres tinham sido anteriormente libertadas.
Fonte: revistaoeste