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Política

Aguardando pronunciamento de Moraes, dois detidos do caso 8 de janeiro aguardam desfecho sobre solicitação de libertação

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Dois presos pelos atos de 8 de janeiro ainda esperam uma decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre os pedidos de liberdade formulados pelas defesas e que tiveram pareceres favoráveis da Procuradoria-Geral da República (PGR).

+ no site da Revista Oeste.

Claudinei Pego da Silva e Joelton Gusmão de Oliveira continuam presos na Penitenciária da Papuda, , de um mal súbito. Assim como Claudinei e Joelton, Clezão também tinha parecer favorável da PGR para ser colocado em liberdade, mas o caso dele não tinha sido analisado por Moraes.

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Na quarta-feira 22, depois da morte de Clezão, de protestos e críticas, que já tinham parecer da PGR pela liberdade havia três meses. Agora, faltam os processos de Claudinei e Joelton. Neles, as manifestações da PGR foram feitas há mais de um mês e meio, em 9 de outubro. 

O subprocurador-geral Carlos Frederico Santos afirmou que o fim da instrução processual — fase de depoimento das testemunhas e interrogatório do réu — configurava “importante situação superveniente que altera o cenário fático até então vigente, evidenciando que não mais se justifica a segregação cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, especialmente considerando a ausência de risco de interferência na coleta de provas”.

Também foi dessa forma que a PGR tinha se manifestado no caso de Clezão.

Defesa de réus tem reiterado pedido de liberdade

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Clezão Teve ‘Mal Súbito Durante O Banho De Sol’ | Foto: Reprodução

Claudinei tem 43 anos e mora em Vespasiano (MG). Ele foi preso no Planalto em 8 de janeiro e, desde então, está preso. Na mais recente manifestação no processo, a defesa dele voltou a pedir a liberdade e a requerer a absolvição do acusado, considerando nulidades, como falta de acesso à prova pericial e de individualização da conduta de Claudinei.

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“Durante o interrogatório do acusado foi mencionado que em momento algum invadiu, depredou, incitou a tomada de poder ou cometeu qualquer ato ilícito, de forma que apenas se manifestou de forma pacífica, já que veio de Belo Horizonte não compactuando com os excessos de alguns, e ao perceber que alguns manifestantes haviam entrado em confronto com os policiais, invadindo as casas dos Três Poderes, imediatamente buscou sair do local”, afirmam os advogados, na petição de 19 de outubro.

A defesa de Joelton, de 46 anos, que mora Vitória da Conquista (BA) e tem filhos menores de 12 anos, tenta há vários meses obter a liberdade do preso, mas essas manifestações “até o presente momento foram ignoradas”, afirma a defesa. Ele foi preso no Congresso Nacional em 8 de janeiro e, deste então, continua detido. 

Fonte: revistaoeste

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