O novo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, , tomou posse no cargo que era de Benedito Gonçalves, nesta terça-feira, 21, ao lado de Isabel Gallotti, cuja cadeira de ministra pertencia a Gonçalves.
Agora, Araújo vai relatar as sete ações contra Jair Bolsonaro no . O juiz votou contra todos os processos que poderiam prejudicar o ex-presidente na Corte.
Carioca, Isabel veio do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde está desde 2010. No TSE, o mandato da magistrada vai durar até 2025.
Formada em Direito pela Universidade de Brasília, Isabel tem anos de experiência como advogada, servidora do Ministério Público Federal e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Fim do mandato de Benedito Gonçalves no TSE e “tapinha” de Lula
Em 9 de novembro, Gonçalves saiu do TSE, em virtude do fim de seu mandato. Dessa forma, retornando automaticamente para o STJ, de onde veio.
O ministro chamou atenção durante a campanha eleitoral, no ano passado. Na posse de Alexandre de Moraes na presidência do TSE, um vídeo mostrou o . O ministro também cumprimenta a ex-presidente Dilma Rousseff com entusiasmo.
Atendendo a um pedido do PT, o corregedor da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, proibiu Bolsonaro de usar imagens do 7 de Setembro em campanhas. Na posse de Moraes no TSE, Lula e Gonçalves, indicado pelo petista ao STJ, se encontraram: pic.twitter.com/2esb55edRR
— Clayton Ubinha (@clayton_ubinha) September 12, 2022
“Missão dada é missão cumprida”
Gonçalves protagonizou outra polêmica. Na cerimônia de diplomação de Lula, em dezembro do ano passado, o microfone da mesa diretora do TSE registrou o magistrado falando a Moraes:
Inelegibilidade de Bolsonaro
Por ser corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Gonçalves relatou todas as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije). Em 30 de junho, o ministro votou pela inelegibilidade do ex-presidente, por causa de uma reunião com embaixadores.
A Aije é o único tipo de processo que pode levar candidatos à Presidência e à Vice-Presidência à inelegibilidade.
Na semana passada, Gonçalves acolheu a um pedido e impôs multa de mais de R$ 400 mil a Bolsonaro, além de tornar também inelegível o candidato a vice Braga Netto.
Leia também: “A bofetada do Benedito”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 165 da Revista Oeste
Fonte: revistaoeste