O Índice de Atividade Econômica do Banco do Brasil (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, mostrou uma retração de 0,06% de agosto para . A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 17.
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O resultado veio aquém do esperado por parte de alguns analistas financeiros. Era o caso, por exemplo, do economista Alexsandro Nishimura, sócio da plataforma de investimentos Nomos. Para ele, os dados do IBC-Br reforçam a visão de desaceleração da atividade econômica neste segundo semestre de 2023.
“O fraco resultado se junta a outros indicadores recentes que demonstram fraqueza, principalmente em serviços, com varejo e produção industrial alternando altas e baixas”, afirmou Nishimura. “O que deve provocar revisões para baixo para o crescimento do PIB em 2023, da ordem de 2,7%.”
Comunicado do Ciesp sobre os dados da “Prévia do PIB”
O economista à frente da Nomos não foi o único a demonstrar que a “prévia do PIB” foi aquém do que se aguardava. O Centro de Indústrias do Estado de São Paulo () se manifestou sobre os dados do IBC-BR que revelam uma prévia do PIB. O presidente da entidade, Rafael Cervone, analisou os índices negativos.
“A queda de 0,64% do Índice de Atividade Econômica do no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, anunciada na sexta-feira 17 demonstra ser necessário agilizar e/ou ajustar medidas fundamentais para dar sustentabilidade ao crescimento do PIB”, afirmou Cervone.
Dentre as possíveis providências destacadas pelo presidente do Ciesp está a reforma tributária. Na visão dele, a proposta que tramita no é “positiva” e “modernizadora”.
Fonte: revistaoeste