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Especialista de Castanheiras compartilha orientações cruciais sobre tuberculose

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O grande debate desta sexta-feira, 17, no campo da saúde, no Brasil, se trava em torno da tuberculose, considerado um problema de saúde pública, dando visibilidade a desigualdade, porque tem relações diretas, entre outras coisas, com condições precárias de vida.

Em Castanheira, no momento, de acordo com a Vigilância Sanitária, dois casos estão em tratamento na Unidade do PSF URBANO.

Segundo o Dr. Adelmo Adelmo Figerno da Silva, médico infectologista, da equipe de Saúde do município, assim que um caso é diagnosticado, o paciente tem que iniciar o tratamento e ficar em isolamento hospitalar ou domiciliar, dependendo de seu quadro clínico, para evitar a propagação da doença.

“A negativação pode ocorrer a partir de 15 dias do início do tratamento”, destaca, lembrando que os contatos destes que são diagnosticados com a doença também são avaliados e se forem sintomáticos (tosse em mais de três semanas, febre – geralmente no final da tarde – e emagrecimento) também iniciam o tratamento.

Os assintomáticos que forem avaliados e constatada a ILTB – Infecção Latente da Tuberculos -segundo Dr. Adelmo, ou seja, que têm a bactéria da Tuberculose em seu organismo mas não têm a doença, fazem uso de medicação preventiva para impedir o seu desenvolvimento futuro.

Ele lembra, ainda, que todos os sintomáticos respiratórios devem procurar atendimento para serem avaliados, mesmo sem histórico de contato com quem tenha a doença.

Sobre a doença

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 milhões de pessoas adoecem por ano no mundo e uma morte acontece a cada 21 segundos, o que resulta em mais de 1 milhão de mortes.

A tuberculose é uma doença infecciosa, transmissível, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos. A transmissão é direta, ou seja, de pessoa, através da fala, espirro ou tosse.

Entre os fatores que favorecem o seu estabelecimento estão a má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ilícitas ou qualquer outro fator que gere baixa resistência no organismo. Uma pessoa pode infectar de 10 a 15 outras.

Fonte: Assessoria da Prefeitura

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