A quarta-feira (28) começou com chuvas fortes e com muitos raios pelo centro norte e oeste de Mato Grosso do Sul. No sudeste e leste sul-mato-grossense, no estado de São Paulo e no norte do Paraná, o dia teve início com chuvas mais constantes. “Culpa” de uma nova frente fria, avisa a equipe da Climatempo.
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Além disso, a primeira quarta-feira da primavera de 2022 no hemisfério sul registrou chuva leve no oeste e centro do Rio de Janeiro e no sul de Minas Gerais. Destaca-se os mais de 80 milímetros de água nas últimas 24 horas sobre pontos de dois Estados: São Paulo e Mato Grosso do Sul. Sobre o norte do Amazonas e em Roraima também chove forte, com raios — isso por causa do calor, da alta umidade do ar, da circulação dos ventos em altitude e das instabilidades tropicais.
“Esses registros chuvosos se devem à passagem de uma nova frente fria, além da formação de corredor de umidade, da circulação dos ventos em altitude e cavados meteorológicos nos níveis médios e baixos da atmosfera”, informa a Climatempo em seu boletim meteorológico diário.
“Na região de cavado, as linhas de pressão não se fecham” — Climatempo
“Vale salientar que cavado é uma região alongada de uma relativa baixa pressão num plano horizontal”, prossegue a empresa de meteorologia. “Neste caso, nos níveis mais baixos da atmosfera e nos médios níveis. Na região de cavado, as linhas de pressão não se fecham. E as linhas de pressão abertas apresentam uma ondulação na atmosfera.”
Frente fria, chuva e nebulosidade
Foto: Pixabay
Há muita nebulosidade prevista sobre o Paraná a partir do início desta quarta-feira (28). Dessa forma, choveu de maneira moderada nas áreas paranaenses que fazem divisa com São Paulo, como no extremo norte e nordeste do Estados sulista, e de maneira mais fraca em pontos isolados do centro, Região Metropolitana de Curitiba e litoral.
Nas últimas 24 horas choveu mais no centro, oeste, norte e nordeste do Paraná, com valores entre 30 e 72 milímetros. Isso tudo se deve à passagem da frente fria, de um corredor de umidade, da circulação dos ventos em altitude e mais de cavados meteorológicos nos níveis mais baixos e médios da atmosfera.
