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Economia

Avaliação de Campos Neto: políticas fiscais no Brasil são ‘bem mais frouxas’, destaca presidente do Banco Central

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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira, 23, que o Brasil tem políticas fiscais “bastante mais frouxas” que as de outros países emergentes.

“Na parte mais de longo prazo o Brasil ainda tem um fiscal bastante mais frouxo que o mundo emergente “, disse o presidente do BC. Ele acrescentou que é necessário pensar estruturalmente como o Brasil vai conseguir atingir um patamar de dívida que seja confortável, em termos de expectativas.

Campos Neto e o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, debateram hoje no evento “Quais os rumos da economia do País”, realizado pela B3 Bora Investir em parceria com o Estadão.

Sobre a inflação brasileira, Campos Neto afirmou que o Brasil claramente teve uma desinflação grande de alimentos e, em energia, “voltou um pouco na ponta”./

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Campos Neto Afirma Que Brasil Tem Políticas Fiscais Frouxas | Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Ainda sobre a economia do país, ele comentou que a capacidade do Brasil de lidar com a inflação “depende da credibilidade” da autoridade monetária e “do timing” dos movimentos de juros. “A gente monitora para ver se a nossa política está tão efetiva quanto deveria estar.”

Campos reforçou que “há debates sobre de onde vai vir a desinflação no mundo a partir de agora”. Disse ainda que a esperança de que o mercado de trabalho iria ajudar no controle dos preços não se concretizou.

El Niño e conflito Israel–Hamas devem afetar a inflação

O presidente do Banco Central alertou sobre o fenômeno natural El Niño, que é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico: “Dá para dizer que os preços de alimentos vão ser voláteis; não vem uma desinflação daí.”

Leia também: “Especialista alerta sobre os impactos do El Niño na economia

Já sobre os ataques terroristas a civis e militares israelenses, Campos Neto afirmou que, “depois do ataque do Hamas a Israel, o petróleo não subiu tanto”, e expressou que há temores de um possível envolvimento do Irã no conflito. “Depois do ataque terrorista a gente tem que ver [como a situação vai ficar].”

Fonte: revistaoeste

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