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Nova vacina contra a malária é aprovada pela OMS, oferecendo maior acessibilidade e eficácia no combate à doença.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a aprovação da nova vacina da Oxford contra a malária. A notícia foi publicada oficialmente na revista Nature. Essa é a segunda vacina testada contra a doença, mas com o diferencial de ser mais acessível e eficaz do que a primeira versão.

Conhecida como R21, essa nova vacina é vista como um avanço significativo na prevenção da malária. Os pesquisadores afirmam que a R21 é mais fácil de produzir do que a primeira vacina, a chamada RTS,S, e também será mais barata.

Em testes realizados com 4.800 crianças em países da África, a R21 demonstrou uma eficácia de 75% na prevenção da doença. Os participantes receberam três doses antes do pico sazonal da contaminação, e uma dose de reforço administrada 12 meses após a terceira aplicação manteve a proteção.

Esperança para as crianças

Com o foco voltado na prevenção infantil, a nova vacina da Oxford trouxe ainda mais expectativas para os profissionais da saúde.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, com a aplicação desta e da anterior, aprovada em 2021, vai ser possível proteger todas as crianças que vivem em regiões onde a malária representa um risco à saúde pública.

A R21, que é uma forma modificada da RTS,S desenvolvida na Universidade de Oxford, no Reino Unido, será inicialmente produzida na Índia. Acredita-se que seja possível fabricar mais de 100 milhões de doses por ano, o que pode aumentar significativamente a capacidade de vacinação.

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Metade do preço

A previsão para a vacina estar disponível é para o segundo semestre de 2024.

A nova vacina terá um preço estimado entre US$ 2 e US$ 4 por dose (aproximadamente R$ 20 por dose), em comparação com os US$ 9,30 (aproximadamente R$ 45) por dose da RTS,S, a primeira vacina aprovada pela OMS em 2021.

A infectologista Mary Hamel, líder do Malaria Vaccine Implementation Programme da OMS, destacou que ambas as vacinas, R21 e RTS,S, têm eficácia semelhante e que os dados disponíveis não permitem concluir que uma seja superior à outra em termos de prevenção da malária.

A disponibilidade potencialmente maior da R21 em 2024 em comparação com a RTS,S representa um avanço significativo na luta contra a malária, embora ainda existam desafios a serem superados no caminho para um mundo livre dessa doença devastadora.

A vaciina da Oxford contra a malária deve ser distribuída a partir de 2024 - Foto: Pixabay

A vaciina da Oxford contra a malária deve ser distribuída a partir de 2024 – Foto: Pixabay

Com informações de Medicina S/A

Fonte: sonoticiaboa

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