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Agronegócio

Abates de bovinos jovens: a evolução da pecuária brasileira

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O crescimento do número de bovinos mais jovens enviados para o abate é uma das principais provas da evolução da pecuária brasileira. Além do melhoramento genético, o empenho do produtor rural em obter animais diferenciados ão alguns fatores que impulsionam tal realidade.

A modernização da pecuária brasileira é o do Estúdio Rural deste sábado (7) com Devanir Ramos, leiloeiro com quase duas décadas de experiência no agronegócio brasileiro. Na ocasião, ele conta um pouco sobre os projetos em parceria com o Dia de Ajudar Mato Grosso.

“Todo sabe que a pecuária é cíclica. Nós tínhamos, antes dessa aplicação maciça da biotecnologia, seis anos de cria e seis anos de terminação. Com a chegada da biotecnologia, da inseminação artificial e da inseminação artificial em tempo fixo esse quadro foi mudando”, diz Devanir.

Criado em meio à pecuária, ele lembra que no passado bezerro de desmama não era comprado e hoje a realidade é outra.

“A modernização a cada dia vai diminuindo o ciclo da recria. Em setembro nós tivemos um abate de mais de 128 mil animais jovens de 12 meses [em Mato Grosso]. O que significa isso? Significa melhoramento genético. Significa empenho do produtor. Nós só conseguimos isso quando temos genética, alimentação e . Esse tripe significa gestão do seu negócio”.

Devanir Ramos Estúdio Rural Pecuária Foto: Israel Baumann/Dia de Ajudar Mato GrossoDevanir Ramos Estúdio Rural Pecuária Foto: Israel Baumann/Dia de Ajudar Mato Grosso
Foto: Israel Baumann/ Mato Grosso

Mercadoria que o mundo deseja

Conforme Devanir, tal soma de fatores é a mercado que o mundo deseja e a pecuária brasileira, principalmente a mato-grossense, tem todas as condições para tal e por isso vem registrando essa evolução ao longo dos anos.

“Isso vai mudar a pecuária como um todo? Não. São nichos de mercado. ‘Ah, vai parar de comercializar bezerros’? Não. A comercialização precisa acontecer. O que eu bato na tecla é que cada vez mais nós precisamos produzir um bezerro diferenciado, porque esse bezerro diferenciado, rastreado, que tem genética, padrão, ele sempre terá uma cotação diferenciada. Esse diferencial significa lucratividade”.

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Fonte: canalrural

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