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Baratas ciborgues podem ajudar a salvar vidas em desastres naturais; entenda

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As baratas são, provavelmente, um dos animais mais nojentos e asquerosos que existem. Algumas pessoas têm até fobia desses insetos: não podem nem ver um deles que já querem sair correndo.

No entanto, cientistas do Japão parecem não compartilhar do mesmo sentimento, tanto que desenvolveram uma forma de controlar os movimentos das baratas colocando células fotovoltaicas e eletrônicas em seu corpo. A aplicação da ? Ela irá ajudar a salvar vidas em desastres naturais.

Imagine que um terremoto atingiu uma cidade e deixou pessoas presas sob escombros em um local de difícil acesso. As baratas ciborgues seriam as primeiras a chegarem lá e a fazerem o reconhecimento, enviando as informações para o resgate. Elas seriam controladas remotamente por meio dessa “mochila especial” criada pelos cientistas.

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O Intuito É Que As Baratas Ciborgues Ajudem Em Situações De Desastres Naturais, Como Terremotos, Desmoronamentos E Furacões (Imagem: Kim Kyung-Hoon/ Reuters/G1)

A tal “mochila” é, na verdade, uma película flexível de células solares extremamente pequena que não afeta os movimentos corporais da barata. Para você ter uma noção, o item, instalado no abdômen do inseto, tem cerca de 1/25 do tamanho de um fio de cabelo humano. A tecnologia foi desenvolvida pelo cientista Kenjiro Fukuda e sua equipe do Thin-Film Device Laboratory.

A grande vantagem em comparação com os robôs convencionais é que, como o inseto se move por conta própria, não é necessário gastar energia para fazê-lo se locomover.

“As baterias dentro de pequenos robôs se esgotam rapidamente, então o tempo de exploração se torna mais curto. Um dos principais benefícios (de um inseto ciborgue) é que, quando se trata de um inseto, ele se move por conta própria, então a eletricidade necessária é bem menor”, disse Fukuda, de acordo com o .

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Não Há Motivo Para Ter Nojo Ou Medo Dessa Barata: Ela Veio Para Ajudar (Imagem: Riken/ Divulgação/G1)

Tecnologia ainda em fase de testes

No experimento, foram usadas baratas sibilantes de Madagascar. Uma espécie que é grande o suficiente para transportar o equipamento e que não possui asas. A pesquisa, no entanto, ainda tem um bom caminho a percorrer.

Uma das pendências é aprimorar a própria tecnologia, já que, em um dos testes, a barata ficou confusa e começou a andar em círculos quando foi dado o comando para que virasse à direita. Ou seja, se fosse na vida real, ela poderia não conseguir chegar até a área em que ocorreu o terremoto e o resgate iria fracassar.

Por mais que seja bizarra (e para alguns até nojenta) a ideia de uma barata ciborgue, não podemos deixar de reconhecer que se trata de uma notícia boa. Afinal, é a ciência evoluindo e criando coisas novas que ajudarão a salvar vidas!

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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.

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