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Roda de conversa sobre saúde mental: acolhimento e amparo em destaque para o bem-estar

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A Prefeitura de Diamantino, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou a Roda de Conversa sobre saúde mental em alusão ao Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio. O encontro aconteceu no Centro de Atenção Psicossocial de Diamantino (CAPS) no dia 21.09 e contou com a participação de 35 pessoas.

De acordo com a psicóloga e coordenadora do CAPS, Lucianna Mendes, o papel do profissional de saúde no combate ao sucídio é fundamental e destacou a importância do escutar habilidade substancial.

“Através da roda de conversa trazemos a terapia para quem não tem acesso e passa por um período difícil. É um momento de escuta e acolhimento daquele , uma abertura para quem ainda não sabe o que procurar, já que as rodas de conversas são abertas para a comunidade. Espero que essa ação, que é aberta a todo o público, incentive outros participantes e promova outros encontros.”

A profissional também contou como é feito o recebimento e acolhimento de pacientes com transtornos mentais como depressão e ansiedade.

“Quem estiver precisando desse serviço deve ir até a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro onde mora e através da consulta com o profissional da unidade é identificado a necessidade do paciente, depois ocorre o encaminhamento para o CAPS. Após alocado em nossa unidade fazemos um acolhimento para que a pessoa possa nos conhecer e assim também conhecê-la, e nesse primeiro momento desmistificar o julgamento da própria situação. São diversos perfis e estamos aqui para caminhar junto com eles”.

A coordenadora da Atenção Especializada, Pamela Costa, falou sobre o cuidado da secretaria em realizar ações que promovam a valorização da vida e ressaltou o impacto que a roda de conversa traz para os pacientes.

“Nosso propósito através da roda de conversa é oferecer apoio, acolhimento e orientação a todos aqueles que estão passando por momentos difíceis e vulneráveis. É essencial promover ações como essa, incentivando ainda mais a busca pela ajuda profissional e especializada. Todos nós fazemos parte dessa luta e cada gesto de amor faz a diferença na vida de alguém.”

Assistida pela unidade há 11 anos, Eliete Oliveira, de 48 anos, refletiu sobre sua melhora contínua durante o tratamento junto à unidade.

“O CAPS é minha segunda casa, onde me senti acolhida no momento em que mais precisei. Com profissionalismo e cuidado, é aqui onde posso conversar e compartilhar meus problemas sem o medo de ser julgada. Através das atividades de , promovidas pela unidade, tiro o meu sustento fazendo pintura de tecido, bordado, E.V.A. Quem estiver precisando de ajuda, não hesite o CAPS está para te acolher, assim como me recebeu.”

Eliete Oliveira, ainda conta sobre o impacto dos encontros para quem precisa do amparo profissional e a importância do envolvimento da gestão na roda de conversa. 

“É nesses encontros que temos a oportunidade de conhecer pessoas que estão passando por problemas similares ao nosso, é o momento que nos colocamos no lugar do outro. Podemos ajudar o próximo compartilhando nossa história de superação e através das dinâmicas realizadas, levamos a mensagem que somos importantes. Em especial nesta roda de conversa contamos com o envolvimento da gestão, o que foi muito importante para que também precise ser escutado.”

Também estiveram presentes: a Tenente-coronel da Polícia Militar, Cláudia Regina; a coordenadora do Centro de Testagem e Aconselhamento e Serviço de Assistência Especializada (CTA/SAE), Elisete Diniz e demais equipes da saúde.

Fonte: Assessoria da Prefeitura

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