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Agronegócio

Pegada de Carbono na Produção de Soja: Dados de Pesquisa Revelam Impacto Ambiental

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O projeto Pró-Carbono reúne dados em quase duas mil propriedades rurais brasileiras com o objetivo de reunir a dinâmica do carbono em solos tropicais. A pesquisa testa práticas de manejo do solo e de culturas para estabelecer protocolos para uma agricultura cada vez mais sustentável. 

O projeto Pró-Carbono é o tema do MT Sustentável desta semana. 

A fazenda Vaca Branca, no município de Alta Floresta (MT) faz parte desse projeto e compõe uma das 1.900 propriedades rurais que são conduzidas pela Bayer. Um dos objetivos é estimular boas práticas para uma agricultura regenerativa. 

O gerente da propriedade, César Greff França, explicou que em uma das áreas de pesquisa é feito o cultivo de soja, e que agora, os campos estão cobertos por algumas plantas. Outra boa prática que está em análise no programa Pró-Carbono, é a integração lavoura e pecuária. Depois da soja, veio o pasto.

“A integração traz o benefício pro gado que a gente consegue descansar. neste período da seca agora, os pastos perenes, que são os pastos definitivos da fazenda, trazendo eles para área que foi agricultura. E também na agricultura a gente traz a palhada, que é a cobertura de solo, que não fica cru. Então, é uma forma de regeneração também”, explicou César. 

Início do programa Pró-Carbono

O programa Pró-Carbono iniciou em 2021, em 650 municípios de 16 estados brasileiros. O Antonio Gilberto, é o gerente de negócio de carbono da Bayer, no Brasil.

 Ele contou que inicialmente coletaram 350 mil amostras de solo para buscar entender a dinâmica de carbono em solos tropicais. Em 2024, uma nova coleta servirá para fazer o comparativo.

“Então a gente está no meio dessa jornada, na implementação dessas boas práticas, nesses talhões participantes do projeto para que a gente possa chegar na outra etapa onde a gente tenha um aspecto comparativo e possa dimensionar quais delas tiveram mais ou menos eficiência. Quais tipos de solo a gente teve mais ou menos acúmulo de carbono, usando metodologias tropicalizadas’, frisou Antonio. 

Dentro do programa há algumas subdivisões. E uma delas é o pró-carbono commodities. Na fazenda Vaca Branca, para mensurar a pegada de carbono na produção de soja foi preciso coletar dados.

Aém da propriedade em Alta Floresta, os municípios de Matupá e Sapezal também coletaram dados para calcular a pegada de carbono, totalizando 65 mil hectares de soja em Mato Grosso. O Antonio revelou alguns resultados parciais, animadores. 

“O volume de soja, com pegada mensurada, chegou a quase 4 milhões de sacos. São 240 mil toneladas, então, para um piloto é um número bem significativo para nos dar substância em termos de dados. Os resultados parciais preliminares mostraram algo em torno de 861 quilos de c02 emitido equivalente por tonelada de soja produzida”, finalizou Antonio.


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Fonte: canalrural

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