A ONG African Parks comprou 2 mil rinocerontes que foram a leilão e agora vai trabalhar para a renaturalização e reintegração dos animais em toda a África.
Os rinocerontes brancos do sul viviam em cativeiro e eram do criador John Hume, que com dificuldades financeiras para manter os animais, decidiu fazer o leilão.
Não tendo nenhuma proposta, os rinocerontes corriam sérios riscos de caça furtiva e fragmentação. Com a ajuda do governo sul-africano, a ONG decidiu arrematar os animais, bem como a propriedade de 7.800 hectares onde os bichinhos são mantidos.
Arremate
Agora, o foco principal da ONG é a renaturalização dos animais ao longo de todo território afrcano.
A African Parks gere mais de 22 parques nacionais em 12 países africanos, tudo isso em parcerias com os governos e comunidades locais.
“A ONG não tinha intenção de ser proprietária de uma operação de criação desse tamanho, no entanto reconhecemos plenamente o imperativo moral de encontrar uma solução para esses animais”, destacou Peter Fearnhead, CEO da ONG.
O presidente ainda destacou que esses animais cumprem um papel integrador em ecossistemas para pleno funcionamento.
Apesar de ser assustadora, a nova jornada abre oportunidades de conservação mais interessantes e estratégicas a nível global, explicou Peter.
10 anos
Nos próximos 10 anos o trabalho será longo e serão construídas áreas bem geridas e seguras para onde os animais serão levados.
Além disso, a ONG quer completar populações estratégias e diminuir o risco futuro para a espécie.
O programa de renaturalização será concluído com sucesso assim que todos os 2000 mil rinocerontes foram soltos na natureza.
“Esse é um dos maiores esforços de renaturalização em todo o continente que já ocorreu em qualquer espéce”, disse a ONG em nota.
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Perigos
Os rinocerontes brancos estão sob extrema pressão, especialmente na África do Sul.
Isso se deve devido à caça furtiva, que já extinguiu uma das subespécies do animal, o branco do norte.
Na década de 1930, o rinoceronte branco do sul atingiu o mínimo histórico de 30 a 40 animais, mas por meio de medidas de conservação, aumentou para aproximadamente 13 mil em 2023.
A caça desses animais é principalmente pelos comércio ilegal de chifres.
Com informações de African Parks.
Fonte: sonoticiaboa