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Promotoria planeja acusar Hunter Biden por porte ilegal de arma em novo desdobramento legal

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que o promotor especial David Weiss planeja formalizar acusações contra o advogado Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, até o fim deste mês.

Apesar dos documentos judiciais não detalharem a denúncia, acredita-se que esteja relacionada a uma acusação anterior de que Hunter teria uma arma de fogo, enquanto era usuário de drogas, o que contraria a legislação norte-americana.

Em um relatório solicitado pela juíza Maryellen Noreika, Weiss realizou o pedido de que um grande júri, responsável por analisar se existem provas suficientes para um julgamento formal, analise a questão até 29 de setembro.

“A Lei do Julgamento Rápido exige que o governo obtenha o retorno de uma acusação por um grande júri até sexta-feira, 29 de setembro de 2023, no mínimo”, ressalta o documento. “O governo pretende obter a devolução de uma acusação neste caso antes dessa data.”

Quais são as acusações contra Hunter Biden

O filho do presidente dos EUA é acusado de:

  • Não pagar seus impostos entre 2017 e 2018. Hunter pagou os impostos e as multas em 2021, com a ajuda de um empréstimo de US$ 2 milhões; e de
  • Compra e porte de arma em 2018, sob efeito de drogas. Ele disse em um formulário do governo que não estava usando nenhuma droga.
Hunter BidenHunter Biden
Hunter Biden Têm Diversas Acusações Criminais | Foto: Divulgação/Wikipedia

Acordo e contestação da promotoria

Os advogados de Hunter alegam que a nova acusação fere um acordo prévio que impede que o filho do presidente norte-americano seja processado sobre o caso de porte de arma.

Como parte do acordo judicial, Hunter concordou em reconhecer que não pagou impostos sobre os rendimentos que recebeu em 2017 e 2018, estimado em US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 7,4 milhões), em troca de liberdade condicional.

Hunter procurou contornar as acusações de porte de arma ao aderir ao programa de desvio pré-julgamento, que transfere “infratores do processamento tradicional da justiça criminal para sistemas alternativos”, como informa o portal do Departamento de Justiça Norte-Americano.

As opções incluem serviços de liberdade condicional e pré-julgamento dos EUA.

No caso do filho do presidente, a acusação poderia ser retirada se certos termos fossem aderidos e a aplicação ao programa fosse aprovada. Porém, os promotores rejeitaram o acordo em agosto.

A defesa de Hunter argumenta que o acordo já estava em vigor desde 26 de julho, antes da decisão da promotoria, não tendo perdido sua validade.

A equipe de Weiss afirma que o documento não teria sido ratificado, já que não recebeu a assinatura de um oficial de liberdade condicional, como o determinado.

Fonte: revistaoeste

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