A taxa de desemprego no trimestre entre maio e julho ficou em 7,9%, o que representa uma queda de 0,6 ponto porcentual em comparação como trimestre anterior (fevereiro a abril), cuja taxa era de 8,5%.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, quando o desemprego estava em 9,1%, a queda foi de 1,2 ponto porcentual. A taxa do trimestre encerrado em julho foi a mais baixa desde 2015, segundo o banco dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 31, pelo IBGE.
+ Pedidos de seguro-desemprego atingem maior patamar desde 2020
A população desocupada (8,5 milhões) recuou 6,3% no trimestre e caiu 13,8% no ano. “Esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorreu principalmente pela expansão do número de pessoas trabalhando”, explica Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad Contínua.
Veja outros dados da pesquisa do IBGE sobre desemprego em julho
- A população ocupada (99,3 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,7% (mais 669 mil pessoas) no ano.
- A taxa composta de subutilização (17,8%) recuou 0,7 ponto porcentual frente ao trimestre anterior (18,4%) e caiu 3,1 pontos porcentuais ante o trimestre encerrado em julho de 2022 (20,9%).
- A população subutilizada (20,3 milhões de pessoas) caiu 3,1% no trimestre e recuou 16,4% no ano.
- A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,2 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 20,5% no ano.
- A população fora da força de trabalho (66,9 milhões) caiu 0,5% ante o trimestre anterior (menos 349 mil pessoas) e cresceu 3,4% na comparação anual.
- A população desalentada (3,7 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 13,4% no ano.
- O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo-se trabalhadores domésticos) foi de 37 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 3,4% na comparação anual.
- O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões) cresceu 4% em relação ao trimestre anterior e ficou estável no ano.
- O número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,5% no ano.
- O número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) cresceu 3,3% ante o trimestre anterior e ficou estável frente ao trimestre encerrado em julho de 2022.
- O número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações.
- O número de empregados no setor público (12,3 milhões de pessoas) cresceu 2,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual.
- A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais).
- O rendimento real habitual (R$ 2.935) ficou estável no trimestre e cresceu 5,1% no ano.
Leia também: IBGE: desemprego atinge 8,6 milhões de brasileiros
Fonte: revistaoeste