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Descubra como o novo revestimento inteligente do abajur oferece a função adicional de purificar o ar.

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Um revestimento inteligente que transforma o abajur da sua casa em um purificador de ar. Sim, isso é possível! Revestido com catalisadores especiais, esse abajur especial converte contaminantes no ar em compostos inofensivos à saúde humana.

A descoberta é de pesquisadores da Universidade de Yonsei, Coréia do Sul. O estudo foi apresentado este mês em um congresso da Sociedade Americana de Química.

A tecnologia funciona, por enquanto, com lâmpadas halógenas e incandescentes, mas em breve eles querem torná-la compatível com luzes LED.  Os compostos orgânicos voláteis (COV) – principais responsáveis pela poluição do ar interior – presentes em tintas, agentes de limpeza, plásticos, móveis e outros, são neutralizados e convertidos em dióxido de carbono e água.

Processo simples

O revestimento do abajur que se transforma em purificador de ar é muito simples.

Segundo Minhyung Lee, pesquisador e integrante da equipe de Hyoung, o método convencional para remover o COV do ar é complicado, era preciso simplificar.

A nova técnica pensada por eles utiliza uma fonte de luz visível regular que também emana calor, como luz halógena ou incandescente, complementada por um abajur com um revestimento termocatalisador.

Ao usar dióxido de titânia, suplementado com uma pequena quantidade de platina, na superfície interna do abajur, eles conseguiram resultados incríveis.

O objeto se encaixa numa lâmpada que sobe a temperatura para 121 C, o suficiente para acionar os catalisadores e quebrar o acetaldeído.

Durante esse processo, o VOC foi convertido em acético, depois em ácido fórmico, e por último, num composto totalmente inofensivo.

“Essa foi a primeira demonstração a utilizar o calor residual de fontes de lâmpadas”, explicou Hyoung.

Os COV’s

Os COVS são produtos químicos que evaporam muito facilmente em temperatura ambiente. Nas residências, eles são encontrados de maneira abrangente, e a exposição a esse tipo de conteúdo pode trazer uma série de riscos à saúde humana.

“Embora a concentração de COV numa cava ou escritório seja baixa, as pessoas passam mais de 90% do seu tempo dentro de casa, fator que leva a exposição a aumentar com o tempo”, explicou Hyoung.

Além de contribuir para a poluição atmosférica, os COV causam irritação nos olhos, nariz e garganta, dores de cabeça, tontura, náuseas, fadiga, danos no fígado, sistema nervoso central e, em alguns casos, câncer.

Foi pensando em mitigar esses efeitos colaterais, que Hyoung-il Kim, especialista em Engenharia Civil e Ambiental, e principal responsável pelo estudo, começou a pensar em soluções diferentes.

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Futuro

Agora o desafio é adaptar o revestimento para lâmpadas LEDs e explorar alternativas econômicas em relação a platina.

Eles já tem uma ideia, os resultados preliminares sugerem que os catalisadores à base de ferro ou cobre também podem ser eficazes contra os COV.

Diferente das lâmpadas halógenas e incandescentes, os LEDs não produzem tanto calor para acionar o termocatalisador.

A saída que o grupo de Hyoung pensou é trabalhar em fotocatalisadores que respondam à radiação dos LEDs, para converter parte da luz visível em mais calor.

“Nosso objetivo final é desenvolver um catalisador híbrido que possa utilizar todo o espectro produzido por fontes de luz, incluindo UV e luz visível, bem como calor residual”, disse o doutor.

Com o revestimento especial funcionando nos primeiros testes, os pesquisadores querem expandir para lâmpadas LED. Foto: Reprodução/Earth.com

Com o revestimento especial funcionando nos primeiros testes, os pesquisadores querem expandir para lâmpadas LED. Foto: Reprodução/Earth.com

Com informações de Earth.

Fonte: sonoticiaboa

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