A ex-deputada María Corina Machado, principal opositora do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou novas ameaças que recebeu do regime chavista, nesta quarta-feira, 9.
Na semana passada, enquanto pré-candidatos da oposição assinavam um compromisso para respeitar os resultados das primárias de quem vai enfrentar Maduro, o comandante-geral da Guarda nacional, Elio Ramon Estrada, ligado a Maduro, se reuniu com soldados para classificar o episódio de “fraude política”. De acordo com Estrada, os opositores são “desqualificados”.
Dias antes, o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela e braço-direito de Maduro, Diosdado Cabello, instruiu mulheres da legenda a enfrentar María Corina nos lugares onde ela fizer campanha.
Mais ameaças da ditadura contra María Corina Machado
Essas ameaças se somaram às do governador de Trujillo, Gerardo Márquez, que mandou seus seguidores “chutarem e baterem em Machado”, se ela fizer campanha naquele Estado.
“A integridade física de María Corina está em perigo”, afirma a campanha, em nota obtida por Oeste. “Em menos de uma semana, essas três graves ameaças se somaram às múltiplas agressões que Machado vem sofrendo desde o início da campanha eleitoral primária. O regime de Maduro continua sitiando sistematicamente a candidata e sua equipe para impedir a participação cívica e pacífica de milhões de venezuelanos.”
Leia também: “‘O Brasil não pode desistir de lutar pelas liberdades’”, entrevista com María Corina Machado publicada na Edição 172 da Revista Oeste
