Drex será o nome do real em forma moeda digital que o Banco Central vai emitir. A autoridade monetária divulgou a decisão nesta segunda-feira, 7.
Cada letra da moeda digital do Banco Central tem um significado. “D” e “r”, por exemplo, é uma alusão à real digital. “O ‘e’ vem de eletrônico e o ‘x’ passa a ideia de modernidade e de conexão”, explicou a autoridade monetária por meio denota.
De acordo com o texto, a nova solução “propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores.”
Fábio Araújo, coordenador do projeto, disse que Drex não é um criptoativo, como a bitcoin. “É o nosso real do dia a dia em formato digital”, resumiu. Assim, trata-se de uma representação da moeda física em ambiente virtual, com todas as regulamentações legais.
“O time de marketing do Banco Central criou o nome e juntou vários elementos de inovação”, afirmou Araújo. “Com isso, damos um passo a mais na família do Pix, que a gente criou e já faz tanto sucesso.”
Testes de segurança dos real digital
Em abril, a autoridade monetária divulgou as diretrizes para a moeda virtual — na época, o projeto era conhecido somente como real digital. O órgão começou a discutir oficialmente o tema em agosto de 2020.
A tecnologia começou a sertestada em março de 2023. Essa fase deve ser concluída até o fim de dezembro. A Avaliação dos resultados está prevista para março de 2024.
“Queremos atingir a maturidade do projeto a partir do fim de 2024”, declarou Araújo, quando os testes começaram. “Nosso cronograma prevê abrir a participação da população no final do próximo ano.”
Fonte: revistaoeste