O Governo do Estado aplicou uma nova punição de demissão ao professor Wander Luiz dos Reis, que responde a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por envolvimento em um suposto esquema de corrupção na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), entre os anos de 2015 e 2016, investigado na Operação Rêmora.
Na mesma decisão, também foi demitido o servidor João Paulo Carvalho Feitosa, vinculado atualmente à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT).
O terceiro punido pela decisão foi George Luiz Von Holleben, que à época dos fatos (2015 e 2016) envolvendo Wander Luiz era servidor comissionado da Seduc. Por não ser servidor de Carreira, Von Holleben foi proibido de ser contratado pelo Poder Público pelo prazo de 2 (dois) anos.
A conclusão do PAD foi ratificada em um ato assinado pelo governador Mauro Mendes (UB) e publicado na edição do Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (28). Esta é a segunda demissão aplicada ao professor Wander Luiz, que já havia sido punido anteriormente, em 2021, também por fatos investigados na Rêmora.
O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) investigou o esquema na Seduc e identificou irregularidades na contratação de serviços para obras em escolas. Segundo as investigações, Wander, João Paulo e George Luiz foram apontados como operadores da fraude, responsáveis pelos contratos com empreiteiras que reformavam e construíam escolas na época.
O grupo, que incluía ainda o ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto, teria colaborado com um cartel de empresários da construção civil para fraudar licitações da pasta.
Conforme o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Permínio tentou ainda interferir nas investigações, “atrasando” a investigação interna que poderia culminar na punição dos três servidores. Posteriormente, o ex-secretário de Educação fechou um acordo de colaboração premiada e admitiu os crimes cometidos.
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Fonte: unicanews