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Ex-Fuzileiro Naval dos EUA é indiciado por treinar militares chineses, alega promotoria

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Um ex-piloto do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (EUA) está sendo acusado pelo governo norte-americano de violar a lei do país por treinar pilotos militares chineses para pousos em porta-aviões. Desde outubro do passado, Daniel Duggan, de 54 anos, está detido em uma prisão de segurança máxima na Austrália.

Ele foi preso pela Polícia Federal australiana em uma cidade rural no Estado de New South Wales. A prisão ocorreu logo depois de ele retornar da China, onde morava desde 2014.

A defesa do ex-piloto luta contra uma ordem de extradição, aprovada pelo procurador- da Austrália, para devolvê-lo aos EUA. Uma vez que retorne ao país de origem, ele vai enfrentar julgamento por acusações que incluem lavagem de dinheiro e conspiração para exportar serviços de defesa dos norte-americanos aos chineses.

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Na terça-feira 25, os de Duggan solicitaram a da extradição do ex-fuzileiro.

Entenda o caso do ex-fuzileiro naval dos EUA

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O Presidente Dos Eua, Joe Biden, E O Presidente Da China, Xi Jinping, Se Encontram Na Indonésia, Antes Da Cúpula Da G20 – 14/11 | Foto: Reprodução/Twitter/Bloomberg

Depois de completar sua missão final como major com os fuzileiros navais dos EUA, Duggan mudou-se para a Austrália, em 2002, onde conheceu sua mulher, Saffrine, em 2011, e, em 2012, se tornou cidadão australiano, e renunciou de sua cidadania norte-americana. Ele se mudou para a China em 2014.

Saffrine e os filhos voltaram para a Austrália em 2018, e Duggan se juntou a eles em setembro de 2022. Segundo seus apoiadores, o ex-piloto recebeu uma autorização da segurança australiana para uma licença de aviação, porém, dentro de semanas, essa autorização foi revogada, e ele foi levado sob .

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As acusações tratam do período entre novembro de 2009 e novembro de 2012, quando Duggan — ainda cidadão dos EUA — teria treinado pilotos militares na China. A acusação contra ele é de 2017, mas só foi revelada em dezembro do ano passado.

De acordo com a acusação, em 2008 o ex-fuzileiro naval recebeu um e-mail do Departamento de Estado dos EUA com informações de que ele deveria se registrar na Diretoria de Controles de Comércio de Defesa e solicitar permissão para treinar uma Força Aérea estrangeira. Porém, Duggan teria conspirado com a Academia de Teste de Voos da África do Sul (TFASA) — para exportar serviços de defesa em violação de um embargo de armas à China.

Fonte: revistaoeste

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