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Nova descoberta sobre disco formador de planetas desperta curiosidade entre cientistas quanto à presença de água

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O Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, detectou evidências de água vaporizada no disco formador de planetas interno da estrela PDS 70, localizada a 370 anos-luz da Terra. A descoberta desse elemento pode ajudar os cientistas a encontrarem exoplanetas “habitáveis”.

Em estudo publicado na revista Nature, na segunda-feira 24, os cientistas descobriram água em seu estado gasoso a 330°C, no disco interno da sua estrela PDS 70, a cerca de 160 de quilômetros dela. Este corpo celeste é mais frio que o Sol e data mais de 5 milhões de anos.

“A descoberta é extremamente empolgante, pois investiga a região onde os planetas rochosos semelhantes à Terra normalmente se formam”, disse Henning, coautor do artigo, em comunicado à imprensa.

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Com o tempo, o conteúdo de gás e poeira dos discos formadores de planetas diminui. A radiação da estrela central e o vento removem esses materiais, ou a poeira se acumula.

Hipóteses sobre a água chegou ao disco formador de planetas

Como a presença de vapor de água na PDS 70 foi “inesperada”, os astrônomos investigam as possíveis causas do aparecimento dessa substância. Uma das possibilidades é que a água seja um remanescente de uma nebulosa.

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Os especialistas também acreditam que as moléculas de água poderiam ter se formado no próprio sistema, conforme átomos de hidrogênio e oxigênio se combinam.

Outra hipótese é que partículas de poeira cobertas de gelo são transportadas do disco externo frio da PDS 70 para o seu disco interno quente, onde o gelo sublimaria e se transformaria em vapor.

A importância de encontrar água nessa região estelar

Vista a forte radiação estelar de discos formadores de da mesma idade que os do sistema PDS 70, a descoberta “desafia” a hipótese de que não haveria água nessas regiões.

Mesmo que os pesquisadores ainda não tenham encontrado nenhum planeta dentro do disco interno do PDS 70, eles identificaram dois gasosos no sistema: o PDS 70 b e o PDS 70 c.

Análises mais recentes indicam um possível terceiro exoplaneta na mesma órbita de um desses gigantes gasosos.

Fonte: revistaoeste

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