Uma startup de tecnologia norte-americana pretende reintroduzir o mamute lenhoso na natureza. Esses animais estão extintos há cerca de 4 mil anos.
Para conseguir o feito, a Colossal quer desenvolver um híbrido de elefantes com mamute e reintroduzi-lo na tundra ártica. Uma das ferramentas que pode auxiliar nesse processo é a inteligência artificial (IA), de acordo com Ben Lamm, fundador da startup que se autoproclama “empresa de desextinção”.
“Algumas dessas tecnologias que tomamos como certas na América corporativa ou na defesa podem ser aplicadas diretamente e ter um impacto significativo na conservação”, disse ele. “Essas ferramentas não estão nas mãos das pessoas que realmente precisam delas.”
O projeto é visto com curiosidade e um certo ceticismo científico, mas recebeu milhões de dólares em investimento. Apesar de terem sido extintos no fim da última era glacial, os mamutes ainda chamam a atenção dos biólogos.
Contudo, o caminho para a colossal obter sucesso ainda é longo e repleto de obstáculos. Segundo a CNN, a trajetória inclui criar a sequência genética do animal, fertilizar com sucesso um óvulo e cultivá-lo até o fim. E o nascimento de um eventual exemplar ainda faz parte do começo dessa jornada, uma vez que saber como ele irá se comportar na natureza dos tempos atuais pode levar toda uma vida.
A IA e a volta dos mamutes
Com o intuito de se preparar melhor para essa jornada, a Colossal está olhando para outros animais, como os elefantes. Ela firmou, por exemplo, um acordo de colaboração com a Elephant Havens, uma fundação que monitora a vida selvagem com sede em Botsuana, na África.
Por meio da parceria, a fundação que cuida de elefantes órfãos fará uma extensa operação de coleta de dados nos animais em que ela é focada. Usando IA, será possível analisar o comportamento deles e combiná-los com seus dados genômicos.
Fonte: revistaoeste