Recentemente, tem havido um movimento crescente de ricos que decidem deixar suas fortunas — mas não para os seus filhos. O milionário Bryan Clayton, fundador e CEO da GreenPal, empreendimento que atua no setor de paisagismo, explicou por qual motivo decidiu não deixar herança para os seus filhos. Clayton conseguiu transformar a sua empresa em um negócio de sucesso, vitória profissional que só chegou depois de “uma vida inteira de trabalho árduo”.
Ao site de finanças pessoais GOBankingRates, Clayton revelou que começou trabalhar com paisagismo aos 13 anos de idade, antes de abrir a sua própria empresa, a Peach Tree Inc. — empreendimento que passou a contar com a colaboração de 150 funcionários e movimentar mais de US$ 10 milhões (mais de R$ 48 milhões) em vendas anuais. Pouco depois, o empreendedor vendeu a empresa e usou os lucros para fundar o GreenPal e uma startup de tecnologia que lucra US$ 30 milhões (mais de R$ 144 milhões) anualmente.
O empresário disse que seus filhos podem herdar uma grande “pilha de dinheiro” ou as habilidades e a mentalidade necessárias para ter sucesso por conta própria — mas não ambos. “Eu trabalhei duro para construir minha empresa do zero. E embora tenha acumulado riqueza ao longo do caminho, acredito na importância de incutir os valores de trabalho árduo, resiliência e responsabilidade financeira em meus filhos, em vez de simplesmente entregar a eles uma grande quantidade de dinheiro”, disse o empreendedor.
Não se trata de dinheiro, mas de conhecimento — e ética
Para Clayton, não dar dinheiro aos filhos fará com que eles se esforcem para enriquecer por conta própria: “Ao não passar minha riqueza diretamente, espero encorajar meus filhos a lutar pelo seu próprio sucesso e construir sua riqueza. Na minha experiência, herdar riqueza, às vezes, pode criar uma sensação de direito e complacência. Não se trata de retenção de recursos; em vez disso, equipá-los com as habilidades, conhecimento e ética para criar seu próprio legado”.
Por fim, ele completa: “O maior presente que podemos dar aos nossos filhos não é a riqueza no sentido material, mas a capacidade de criar, administrar e crescer. Há um velho ditado que eu prezo: ‘Dê a seus filhos o suficiente para que eles possam fazer qualquer coisa, mas não o suficiente para que eles não precisem fazer nada’”.
Fonte: revistaoeste
