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Comandante do Exército viaja à Alemanha em busca de reconsideração do embargo aos blindados brasileiros

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O general Tomás Paiva, comandante do Exército brasileiro, esteve na Alemanha com uma comitiva para tentar retomar a importação de uma peça usada para fabricação do blindado Guarani — principal veículo militar produzido no Brasil. Desde fevereiro deste ano, o Brasil sofre um embargo para a aquisição de uma caixa de transmissão usada na fabricação do veículo.

Os alemães justificam que o acordo de venda do Guarani assinado pelo Brasil com as Filipinas viola outras sanções impostas pelos europeus ao país do sudeste asiático. O governo filipino responde por acusações de violações aos direitos humanos.

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Para que a produção do blindado, feita em Sete Lagoas (MG), não seja interrompida, uma empresa brasileira foi contratada em março para entregar uma peça semelhante à necessária. Não há informações precisas sobre o impacto da mudança no desempenho do veículo.

Em nota enviada a Oeste, o Centro de Comunicação Social do Exército informou que o fornecimento de peças para blindados foi regularizado antes da viagem do comandante do Exército à Alemanha.

Conheça o blindado foco do trabalho do comandante do Exército

Principal veículo blindado negociado pelo Exército brasileiro com outros países, o Guarani começou a ser produzido pelo país há cerca de dez anos. 

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O veículo possui seis rodas, leva até 11 militares e pode ser pilotado tanto sobre a terra quanto sobre a água. Ele é resistente a tiros de fuzil e explosões de granada, chega a 110 quilômetros por hora e pode ser equipado com metralhadoras e canhões.

Governo Lula negou venda do Guarani à Ucrânia

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a venda de 450 blindados Guarani, do Exército, à Ucrânia. Os veículos militares no novo modelo de ambulância seriam usados em missões humanitárias.

O negócio com o governo poderia alcançar a cifra de R$ 3,5 bilhões. O valor seria uma das maiores transações da indústria de defesa brasileira. O Departamento de Assuntos Estratégicos, de Defesa e de Desarmamento, do Ministério das Relações Exteriores, manifestou seu veto ao negócio no fim do mês de maio.

Fonte: revistaoeste

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