Mais um capítulo na novela de aumento e redução de combustível. A Petrobras anunciou uma redução de cerca de 5,3% no preço da gasolina para as distribuidoras que começou a valer no último sábado (1º). É uma resposta da estatal à estatal ao fim da MP que exonerou Pis e Cofins que aumentou os preços no dia anterior.
Redução de combustível pode chegar às bombas
De acordo com a estatal, o valor do litro da gasolina passará de R$ 2,65 para R$ 2,52, uma média de 13 centavos nas distribuidoras (mas afirma ser 14).
Essa foi a segunda vez no mês que a empresa anunciou corte nos preços da gasolina. A primeira foi no dia 15 de junho, no entanto o anúncio foi feito na mesma semana em que o governo desistiu de manter a desoneração dos tributos federais sobre gasolina e etanol.
Com o fim da Medida Provisória, a tributação da gasolina passa de 29% para mais de 35%, enquanto do etanol, o peso dos tributos subirá de 12,9% para 18,8%.
E os postos já reajustaram os preços na sexta-feira, 30 de junho. Em muitos estabelecimentos, os preços da gasolina superam os R$ 5,70 e o etanol já é encontrado em algumas cidades com preços próximos dos R$ 4,00.
A expectativa é de que haja um impacto negativo no preço final da gasolina ao consumidor, uma vez que a nova redução anunciada pela Petrobras poderá ser anulada pelo aumento nos impostos.
Nota da Petrobrás
Veja a nota da empresa:
“A partir de amanhã (01/07), a Petrobras reduzirá em R$ 0,14 por litro (-5,3%) o seu preço médio de venda de gasolina A, que passará a ser de R$ 2,52 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 1,84 a cada litro vendido na bomba.
Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.
Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.”
Fonte: garagem360.com.br