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Pesquisa do Japão aponta que dieta de baixa proteína pode ser chave para retardar o envelhecimento e manter a juventude.

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Elixir da juventude. Pesquisadores da Universidade de Waseda, no Japão, descobriram que uma dieta com menos proteínas pode aumentar a longevidade.

Ao longo do estudo eles observaram que uma dieta com proteínas leva ao desenvolvimento do chamado fígado gorduroso, enquanto um cardápio que inclui ingestão de proteína moderada trouxe benefícios, como a concentração reduzida de glicose no sangue, fígado e plasma.

Os testes foram realizados com camundongos, mas os estudiosos afirmaram que o mesmo padrão deve ser observado em humanos.

Necessidade de proteína muda ao longo da vida

O professor disse também que os resultados apresentados vão além de camundongos e podem ter um grande impacto na saúde pública.

Yoshitaka afirmou que os requisitos de proteína vão mudando ao longo da vida, sendo maiores por exemplo, em camundongos mais jovens, reduzindo na meia-idade e aumentando novamente nos bichos mais velhos. Isso ocorre porque a eficiência da proteína no corpo vai diminuindo.

Assim, Yoshitaka e a equipe acreditam que esse padrão também pode ser observado em humanos.
Logo, ter uma dieta com menos quantidade de proteína, mantendo esses padrões em valores próximos de 25% a 35%, pode promover uma melhora no metabolismo.

Número ideal para o elixir da juventude

É tudo uma questão de equilíbrio! Os pesquisadores separaram camundongos machos jovens (6 meses) e de meia-idade (16) que foram alimentados com dietas de diferentes níveis proteicos, variando de 5 a 45%.

Motivado pela falta de pesquisas que indiquem a quantidade de proteína que deve ser consumida para manter a saúde metabólica boa próxima da velhice, o professor Yoshitaka Kondo iniciou os testes.

Ao observar camundongos com a dieta com proteínas, os resultados foram doenças no fígados e altos níveis de lipídios hepáticos em camundongos de meia-idade.

Já uma dieta mais moderada foi capaz de reduzir drasticamente a glicose no sangue, fígado e no plasma dos animais.

O número “mágico” foi de 25% a 35%, que manteve camundongos jovens e de meia-idade metabolicamente mais saudáveis em relação a aqueles que tiveram uma dieta com menor índice de proteína.

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Quanto devo comer?

A pergunta não é fácil de ser respondida, a ingestão de proteínas, gorduras e carboidratos muda de paciente para paciente ao longo da vida.

Essas três macromoléculas juntas é que determinam a nossa ingestão calórica total, levando a pessoa a perder ou ganhar pessoa, seja massa magra ou gordura.

Se comêssemos 100 gramas de cada macromolécula em um dia, nossa ingestão calórica total seria de 1.700 calorías (10g de proteína x4) + (100g de carboidratos) + (100g de gordura x9).

No exemplo acima, a ingestão de proteína seria algo próxima de 23%. (1.700 calorias totais/800 calorias de proteína x 100).

Se você busca resultados na academia, saber a quantidade do seu gasto calórico é fundamental.

Mas isso é só uma estimativa, tá?

Lembre-se que na hora de começar uma dieta, um acompanhamento com nutricionista é fundamental para você atingir os resultados desejados com segurança!

Um número próximo de 25% a 35% é o que os pesquisadores indicam como ideal para a ingestão de proteínas em uma dieta. Foto: Reprodução/Segredos do Mundo.

Um número próximo de 25% a 35% é o que os pesquisadores indicam como ideal para a ingestão de proteínas em uma dieta como elixir da juventude. – Foto: Reprodução/Segredos do Mundo.

Com informações de Nmn

Fonte: sonoticiaboa

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