A General Motors (GM) pretende realizar uma parada de dez dias em parte da produção em sua fábrica em São José dos Campos, no interior paulista. O anúncio da nova paralisação fabril foi feito ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região (Sindimetal SJC), que realizou uma assembleia, nesta quinta-feira (1º), em que os trabalhadores do primeiro turno reivindicaram a preservação de todos os empregos. Uma nova assembleia foi marcada para o período da tarde.
Saiba por que a General Motors fará nova paralisação fabril
A paralisação vai atingir os trabalhadores que atuam na produção da picape Chevrolet S10 e em áreas afins. Cerca de 2.700 colaboradores ficarão em casa, entre os dias 12 e 23 de junho, com retorno previsto para o dia 26. Esse período de parada, chamada de dayoff, será remunerado e, posteriormente, compensado.
O sindicato afirma que a direção da GM informou que a parada se deve à queda na produção da S10. Durante o layoff, deixarão de ser produzidas cerca de 3 mil unidades da picape.
Em São José dos Campos, a montadora também produz o SUV Chevrolet Trailblazer, motores e transmissão e emprega um total de cerca de 4 mil trabalhadores.
A paralisação irá ocorrer menos de dois meses depois das férias coletivas implantadas na fábrica (entre 27 de março e 11 de abril). Na época, os metalúrgicos da GM entraram em estado de greve contra demissões que a montadora vinha realizando na fábrica, sob o argumento de “readequar a produção”. Desde então, não houve mais cortes.
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“Se existe queda na produção, a GM tem de se reunir com o sindicato e buscar alternativas que não atinjam os trabalhadores. Os metalúrgicos da fábrica estão mobilizados e irão à luta contra qualquer medida que leve a perda de direitos ou empregos”, alerta o Valmir Mariano, vice-presidente do Sindimetal SJC.
Problema recorrente
As paralisações de fábrica por montadoras de carros e caminhões têm sido um problema recorrente no País desde o ano passado, primeiro pela falta de componentes – principalmente devido à crise dos semicondutores (microchips), que vem desde o tempo da pandemia de Covid-19 – e, a partir deste ano, pela redução expressiva da demanda por veículos 0km, que tem sido afetada pelo alto custo dos financiamentos, devido às elevadas taxas de juros.
Praticamente todas as fábricas automotivas instaladas em território brasileiro sofreram pelo menos uma paralisação neste período.
Fonte: garagem360.com.br