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Ataque noturno de Israel na Cisjordânia resulta em três mortes de palestinos – notícia atualizada do Oriente Médio.

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Autoridades da Palestina informaram nesta segunda-feira, 22, que três combatentes foram mortos durante um ataque noturno do exército israelense, no norte da Cisjordânia ocupada.

Em comunicado, o da Saúde identificou os três homens palestinos como Muhammad Abu Zaytoun, 32; Fathi Abu Rizk, 30; e Abdullah Abu Hamdan, 24, que morreram no campo de refugiados de Balata em Nablus. Segundo as forças de Israel, vários suspeitos armados dispararam contra seus soldados durante a intervenção, que revidaram.

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Os militares israelenses disseram ainda que suas forças “neutralizaram” dois homens e confiscaram três fuzis M-16, no que o exército descreveu como uma operação para capturar suspeitos de terrorismo.

De acordo com a agência de notícias AFP, que ouviu testemunhas no local, as Forças de Defesa de Israel (FDI) fizeram inúmeras batidas durante a de domingo e madrugada desta segunda-feira em casas no campo de refugiados de Balata, na cidade de Nablus, ocupada por colonos israelenses. Os moradores do campo de refugiados disseram que ouviram tiros e fortes explosões, e que uma casa foi demolida.

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As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, braço armado do partido Fatah, do presidente palestino Mahmud Abbas, confirmaram, em comunicado, que os mortos eram “combatentes” do grupo.

A presidência palestina chamou o ataque noturno de “um verdadeiro massacre”. Nabil Abu Rudeina, porta-voz de Abbas, acusou Israel de cometer “grande crime de ”, e instou “o dos Estados Unidos a intervir imediatamente para impedir a loucura israelense”.

A Cisjordânia, território palestino, está sob ocupação israelense desde 1967. Lá vivem quase três milhões de palestinos, bem como quase meio milhão de colonos israelenses, considerados ilegais pelas Nações Unidas.

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As novas mortes ocorrem em meio a um surto de violência neste ano. Desde janeiro, pelo menos 153 palestinos, 20 israelenses, um ucraniano e um italiano foram mortos em atos de violência relacionados ao conflito, segundo contagem da AFP. Essas estatísticas incluem, do lado palestino, combatentes e civis, inclusive menores de idade; e do lado israelense, a maioria são civis, incluindo menores de idade, e três membros de minoria árabe.

Fonte: Veja

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