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Contagem macabra: 20 mil russos morreram na Ucrânia desde dezembro, segundo informações da Casa Branca.

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A Rússia sofreu cerca de 100.000 baixas na guerra na Ucrânia, incluindo mais de 20.000 mortes, desde dezembro do ano passado, de acordo com análise da Casa Branca. Mais de um ano depois da invasão russa ao país vizinho, as maiores batalhas agora acontecem na região de Donetsk, onde tropas russas lutam contra forças ucranianas para cercar a cidade de Bakhmut.

Em entrevista coletiva na segunda-feira, 1, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que a estimativa é baseada em dados da inteligência americana. Ele não detalhou, no entanto, como analistas americanos chegaram a esse número.

Em novembro, o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, disse que a Rússia sofreu mais de 100.000 baixas, sejam mortos ou feridos, nos primeiros oito meses de guerra. Os novos números dados por Kirby sugerem que as perdas russas foram aceleradas dramaticamente nos últimos meses.

US National Security Council Coordinator for Strategic Communications John Kirby speaks during the daily briefing in the Brady Briefing Room of the White House in Washington, DC, on September 16, 2022. (Photo by SAUL LOEB / AFP)
O coordenador do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos para comunicações estratégicas, John Kirby (SAUL LOEB/AFP)

O número estimado de baixas ucranianas não foi divulgado pela Casa Branca. Em novembro, Milley disse que o número de ucranianos mortos na guerra também era de 100 mil pessoas.

As forças da Rússia, incluindo mercenários do grupo Wagner, estão em busca de conquistar o que chamam de “estrada da vida”, a última estrada restante a oeste ainda nas mãos dos ucranianos, que é essencial para garantir chegada de suprimentos e de novas tropas. Nos últimos dias, ambos os lados citaram ganhos na região.

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Kirby disse que quase metade dos mortos desde dezembro são do grupo Wagner, incluindo prisioneiros condenados que foram libertados para se juntar as tropas. Ele disse que as forças de Wagner foram “lançadas em combate e sem treinamento suficiente, liderança de combate ou qualquer senso de comando e controle organizacional”.

O governo dos EUA tem buscado ressaltar o custo humano e material das batalhas em Bakhmut para a Rússia. Analistas afirmam que assumir o controle da cidade pode ser útil para os esforços russos de avançar para centros maiores de Kramatorsk e Sloviansk, também na região de Donetsk.

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Fonte: Veja

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