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Política

Programa de cirurgias com investimento de R$ 200 milhões tem potencial para zerar fila no estado, aponta projeto.

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O secretário de Saúde de Mato Grosso, Juliano Melo, acredita que será possível zerar a fila de cirurgia eletivas do Estado através da segunda fase do Mais MT Cirurgias. Isso porque, para esse ano, está previsto um investimento de R$ 200 milhões.

“Com os R$ 200 milhões que o governo vai disponibilizar como o teto, tem condições de zerar a fila hoje, num retrato atual. Essa é uma fila dinâmica, que muda todo dia, mas acredito que é o suficiente, com margem boa de estimativa, para zerar as cirurgias de média e alta complexidade”, disse o integrante do primeiro escalão estadual.

Segundo ele, isso será possível devido às parcerias que serão fechadas com os municípios, a iniciativa privada e os filantrópicos. Um decreto regulamentando o programa será publicado em edição extra do Diário Oficial nesta quarta-feira (19).

“É um programa amplo, que vai envolver uma parceria com os municípios, todos aqueles que quiserem fazer propostas individualizadas, assim como iniciativa privada, filantrópicos e outros parceiros”, enfatizou.

Juliano explica que a negociação é feita pelo município junto aos seus prestadores de serviço, e o Governo do Estado apenas banca os procedimentos.

“Cada município tem prestadores de serviços próprios, já contratados. Eles negociam com esses prestadores um serviço a mais, que seriam as cirurgias, os exames e os procedimentos, e o município formaliza essa proposta para o estado, e o estado banca via fundo a fundo. Ou seja, paga o município para pagar esses prestadores. Isso faz com que a gente amplie bastante a rede”, detalhou.

O município de Cuiabá, por exemplo, pretende aderir a esse programa e já fez um levantamento da demanda reprimida da cidade. Conforme a interventora Danielle Carmona, a Capital terá condições de realizar 1,3 mil cirurgias por mês no programa.

“No pronto-socorro de Cuiabá temos uma capacidade instalada para 1200 cirurgias mês, se for cirurgias de média complexidade, que tem uma rotatividade maior. Já no hospital São Benedito, que está sendo vocacionado para a área de cardiovascular, ele tem uma capacidade para pouco mais de 100 cirurgias mês, porque envolve procedimentos de alta complexidade”, finalizou.

Fonte: leiagora

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