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Política

Servidores públicos estaduais da educação fazem manifestação em frente à Assembleia Legislativa durante paralisação nacional

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Servidores públicos da educação estadual participam de uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) em Cuiabá na manhã desta quarta-feira (26) em um ato que marca o Dia de Paralisação Nacional dos profissionais da educação. Com pautas que englobam pedidos de garantia de melhores políticas salariais, pagamento integral da RGA e realização de concurso público, os manifestantes devem se reunir com deputados e fazer uma caminhada até o Palácio Paiaguas, sede do governo estadual.
 
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Valdeir Pereira, o ato de hoje deve reunir de 700 a 1 mil servidores estaduais dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Poconé, Acorizal, Jangada, Santo Antônio do Leverger, Livramento e Barão de Melgaço.
 
A programação que começou às 8h na Assembleia Legislativa, deve se estender em uma caminhada que passará pela sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), vai até o Palácio Paiaguas, volta para a Assembleia, onde os representantes devem participar de uma reunião com a presidente em exercício da Casa de Leis, deputada Janaina Riva (MDB).
 
Durante a reunião com Janaina, os manifestantes irão protocolar um documento com as reivindicações e um pedido para que os demais deputados estaduais ajudem na luta pela educação.
 
Entre os pedidos estão a garantia de política salarial com “ganho real” que recomponha as perdas salarias ocorridas com a fim da Lei 510/2013, pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA), mudança na reforma da previdência, realização do Curso do Profuncionário e do Curso de Nível Superior para os funcionários das escolas, além da questão da segurança nas escolas, com vigias nos turnos de funcionamento, e ainda a garantia de merendeiras e pessoal de limpeza necessários nas escolas. A pauta também inclui realização de concurso público e a defesa da Escola Pública com Gestão Democrática.
 
“Desde 2018 os servidores têm problemas com a revisão, há um acumulado que não foi pago desde 2018, 2019, 2020, 2021 foi pago parcial, então há um valor represado. A categoria da educação tem salários na base de R$ 2 mil a R$ 1 mil e poucos, então pesa. Quanto aos concursos, o último concurso foi em 2016, venceu inclusive, deveria ter sido prorrogado na pandemia, mas não prorrogou”, diz Valdeir.
 
O presidente garantiu que a paralisação das atividades escolares será apenas nesta quarta-feira e que amanhã todas as escolas voltam com as atividades normais.

Fonte: leiagora

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