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Desmatamento na Amazônia Legal de MT cai 26%, aponta relatório do Inpe para preservação da região.

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/Deter) apontou redução de 26% nos alertas de desmatamento do mês de março de 2023, no Bioma Amazônico de Mato Grosso. A comparação é feita com o mesmo período do ano anterior, tendo como base dados preliminares de imagens de satélite.

Os dados do Inpe são oficiais no país, e são publicados mensalmente como referência para que os estados e órgãos ambientais possam utilizá-los no planejamento das fiscalizações. Foram registrados 107 km² no mês de março de 2022, enquanto no mesmo período deste ano, 80 km² foram registrados.

Conforme o secretário executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega, a principal causa da redução é a atuação do Estado, que endureceu a responsabilização pelos crimes ambientais com o uso de estratégia e tecnologia, para melhores resultados da fiscalização em campo.

“Hoje conseguimos detectar o desmatamento em tempo real, no momento em que ele está acontecendo, e fazemos o planejamento das operações. Aquele desmatamento que já aconteceu recebe a autuação remota, onde ele recebe a multa e o embargo a distância”, destaca.

O mês de março contou também com as ações da Operação Amazônia, que colocou em campo cerca de 200 servidores para fiscalização dos municípios com maior pressão por desmatamento. No primeiro , foram aplicados R$ 227 milhões em multas ambientais.

O investimento na prevenção e combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais chegou a R$ 180 milhões nos últimos quatro anos, com 27 mil alertas de desmatamento atendidos e R$ 5,2 bilhões em multas ambientais aplicadas.

Dados do Deter/Inpe

O Deter é um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Amazônia pelo INPE. Foi desenvolvido como um sistema de alerta para dar suporte à fiscalização e ao controle de desmatamento e da degradação florestal realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e demais órgãos.

Nos últimos 20 anos, a redução foi de 85% na área explorada no estado. Atualmente, Mato Grosso mantém 62% do território inteiramente preservado, mesmo sendo o principal produtor de commodities do país.

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Fonte: unicanews

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