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Política

Candidata Gisela Simona quer utilizar experiência para defender consumidor brasileiro

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Concorrendo pela segunda vez a uma vaga na Câmara Federal em outubro, a advogada Gisela Simona, do União Brasil, quer utilizar a experiencia obtida no Procon de Mato Grosso desde 2001, onde é servidora de carreira, para defender o consumidor brasileiro. E o setor da energia elétrica está na mira da candidata, que nas eleições de 2018 obteve 50.682 votos do eleitorado mato-grossense e não se elegeu por uma diferença de apenas 313 votos.

“Minha maior é na área do Direito do Consumidor. Viemos com uma bandeira forte de acabar com o monopólio da energia elétrica nos estados, porque é possível ter concorrência no setor com mais de uma empresa prestando a energia. Isso faria com que a gente brigasse por mais qualidade no serviço e um preço mais justo para o consumidor final”, explicou Gisela, em entrevista ao Esportes e Notícias.

Gisela aumentou a experiência eleitoral em 2020, disputando pelo Pros a prefeitura de Cuiabá, eleição na qual melhorou o desempenho com 52.191 votos (ficou em 3º no primeiro turno, atrás de Abílio Júnior e Emanuel Pinheiro). A partir destas disputas eleitorais e com o contato diário com a população, ela já elaborou 40 propostas para melhorar a vida do cidadão, caso seja eleita no dia 2 de outubro.

“Como o meu número é 4440, nós estamos trazendo 40 propostas para poder ajudar Mato Grosso e o Brasil. E o eleitor pode conferir nossas propostas no nosso Instagram, no nosso Facebook. Diariamente estamos colocando lá cada uma de nossas propostas”, explicou a candidata. Os eleitores poderão conhecer as propostas nos seguintes endereços: Instagram: https://www.instagram.com/giselasimonaoficial/; e Facebook: https://www.facebook.com/giselasimonaoficial

“Tráfico de influência”

Além da área da defesa do consumidor, Gisela tem propostas importantes em defesa da mulher e ainda na área da saúde, com a adoção da tecnologia para melhorar a qualidade do atendimento, diminuindo também o tempo de espera do cidadão nas filas. Uma das propostas é a criação de um aplicativo para que o usuário saiba em que lugar ele está na fila, para acabar com o “tráfico de influência”.

“Você não consegue fazer uma cirurgia no Sus [Sistema Único de Saúde] se não tiver um padrinho lá dentro. Se não você não anda na fila e nós temos a que a fila tem que ser tornar pública, ter um aplicativo para que a gente possa entrar e saber em que lugar da fila eu estou”, explicou Gisela, que atuou como superintendente do Procon-MT por nove anos (entre 2008 e 2017).

Ainda na área da saúde, a candidata pretende valorizar o profissional que atua como agente de saúde. Também com o uso de um aplicativo, nas visitas que o agente faz nas casas das famílias, já pode ser feito o agendamento da consulta, sendo posteriormente disponibilizada a receita do médico com os medicamentos indicados que teriam que ser direcionados ao Sus para o fornecimento. Com a tecnologia, a ideia é também aproximar mais o médico das famílias.

“Ele precisa ter uma rede maior e usar da tecnologia, que hoje já está a nossa disposição para poder fazer isso online. Mas dando transparência, porque só online sem que o cidadão consiga avaliar o que chegou, o que recebeu ou não, isso é muito ruim. Porque ali ele faz online, mas ninguém á resposta e não sabe se algum recebeu, se não recebeu, isso é muito ruim. Então, podemos melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão se usarmos a tecnologia a nosso favor, mas uma tecnologia que tenha transparência e que o cidadão possa ter essa visualização do que está sendo feito em prol dele”.

Creches

Sendo eleita, a candidata pretende no primeiro ano de mandato investir 100% das emendas individuais na construção de creches junto aos municípios. Gisela também vai abraçar a luta das mulheres que buscam a ampliação do horário de atendimento das creches.

“Uma mulher que mora no [bairro] Pedra 90 e trabalha no centro de Cuiabá, ela precisa sair de casa as 5 horas e nesse horário não tem creche aberta. Então, ela acaba precisando da ajuda dos avós para cuidar dos filhos ou de alguém que ela paga para cuidar. Então, precisamos que o Poder Público se adapte a essa nova da mãe trabalhadora”, exemplificou.

Jornada extra da mulher

Outra proposta voltada para a mulher mato-grossense e brasileira diz respeito a dupla jornada que ela exerce: no trabalho profissional e em casa, onde tem inúmeros afazeres após seu retorno ao lar. A ideia é utilizar parte dessa jornada extra que a mulher cumpre em casa para contar como tempo de aposentadoria.

“Temos uma proposta de que pelo menos duas horas por dia, como se fosse hora extra, fosse computado como tempo de serviço para nossa aposentadoria. Como mulher, eu penso que isso é muito justo porque as mulheres chegam em casa e ainda vão arrumar a casa, vão ver se a tarefa do filho foi feita, ver se tem roupa no varal, fazer a janta, e essa situação precisa ser reconhecida pelo Poder Público”.

“Estamos interagindo com o eleitor. Sabemos que o jogo é pesado, mas estamos com o nosso nome à disposição. Temos a honra de ser ficha limpa, de ter um histórico de serviços prestados por nosso Estado de Mato Grosso. E assim, fazendo uma campanha propositiva, que a gente quer chegar no dia 2 e conseguir uma das cadeiras para a Câmara Federal”. finalizou.

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