O rebanho do Distrito Federal é livre de peste suína clássica (PSC). Esse foi o resultado demonstrado pelo inquérito realizado pela Secretaria da Agricultura do DF (Seagri). Para confirmar a ausência da doença em suínos na capital do país, a Defesa Agropecuária analisou 50.449 animais em 22 propriedades rurais. O inquérito de peste suína clássica faz parte do Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, coordenado pelo Ministério da Agricultura.
A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo, destaca a relevância do plano para proteger a suinocultura nacional: “O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de produção e exportação de carne suína, e a qualidade sanitária do rebanho nacional contribui muito para esse cenário. Demonstrar a ausência da peste suína nos animais contribui para a certificação das propriedades para comércio de suínos e seus produtos”.
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Controle sanitário
Além do mercado internacional, a subsecretária ressalta o crescimento do comércio interno de carne suína. “O consumo dos brasileiros de carne suína tem aumentado bastante nas últimas décadas, passando de 12 quilos ao ano por pessoa em 2007 para 18 quilos per capita em 2022”, afirma. “Esse cenário reforça a importância do controle sanitário do rebanho, a fim de manter o DF livre de peste suína e de outras doenças de interesse econômico”.
A fim de investigar a peste suína clássica no rebanho do DF, foi feita a inspeção clínica e análise do sangue dos animais em estabelecimentos do DF com todos os tipos de produção de suínos, incluindo sistemas tecnificados e não tecnificados. Foram 207 amostras de sangue coletadas e enviadas para análise laboratorial. Todas apresentaram resultado negativo para a doença.
De acordo com a Seagri, o resultado das análises do inquérito demonstrou a ausência de peste suína clássica em animais domésticos do Distrito Federal.
Segundo dados da Defesa Agropecuária da Seagri, o rebanho de suínos do Distrito Federal é de aproximadamente 170 mil animais, a maioria alojada em 26 granjas tecnificadas, com alto nível de biosseguridade. O rebanho suíno em propriedades não tecnificadas representa menos de 20% do total de animais.
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Fonte: canalrural